Évora
Ciências Sociais com escola há 9 anos
A Escola de Ciências Sociais da
Universidade de Évora (ECS) celebrou dia 12 de março o seu nono
aniversário, com um programa de atividades científicas e culturais
em torno dos «70 anos da Declaração Universal dos Direitos do
Homem».
Mais do que olhar para o passado, Silvério Rocha e Cunha, diretor
da Escola, preferiu apontar para o futuro. Na sua opinião é
necessário "parar para pensar, investigar e ensinar coisas novas",
não de forma acrítica evidentemente, mas "pensar sem compêndios ou
politicamente correto".
Citado no jornal on line da Universidade de Évora, Silvério Rocha
e Cunha defende a ideia ilustrando-a com a letra da música
"Movimento Perpétuo Associativo" do grupo português Deolinda. Ao
nível interno, o diretor da ECS vê a necessidade de uma
"reorganização" que admita "gente nova", que áreas científicas
sejam "repensadas" num amplo "debate científico e epistemológico" a
ser feito por todos, e espera "envolver mais os estudantes" na
participação das atividades organizadas pela ECS.
A vice-reitora para a Educação, Formação Graduada e Pós-graduada
alertou porém para a necessidade de uma "reflexão" sobre a oferta
ao nível dos mestrados e doutoramentos, para que estes possam
aproveitar de forma mais criteriosa "as sinergias e a massa
crítica" existente. Sobre o tema escolhido, a vice-reitora,
sublinha que este "está perfeitamente alinhado com os objetivos da
Universidade", que "defende e promove todos os direitos universais
do Homem, sem exceções". A encerrar a sessão, Fátima Nunes, na
qualidade de presidente da Comissão Organizadora deste dia de
comemoração, sublinha que o programa foi "formatado a pensar nos
estudantes", e permitir que estes possam "celebrar, conviver e
pensar".