Escola

Orçamento de Estado na Educação
Nuno Crato rejeita utopia de falsa abundância

ministro-mec-2 cópia.jpgO ministro da Educação e Ciência caracterizou o Orçamento do Estado para 2013 como "exigente e rigoroso" para o setor, rejeitando que se baseie numa "utopia de falsa abundância".

"Não é por termos um orçamento mais exigente que deixamos de acreditar que a qualificação é o futuro do país, ou que ignoramos as necessidades de alunos, pais e escolas", disse Nuno Crato aos deputados da Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura.

O ministro garantiu que os números do orçamento para a educação garantem o "respeito pelos contribuintes e o cumprimento do programa do governo", numa distribuição de recursos em que "cada euro aplicado é um euro bem gasto".

Pela oposição, o deputado socialista Rui Santos criticou a "germanofilia" de Nuno Crato, referindo-se ao memorando de entendimento e intercâmbio entre Portugal e Alemanha assinados esta semana pelo ministro, que pretende caminhar para um sistema dual de educação teórica e profissional como existe na Alemanha.

Nuno Crato negou esta alegada "germanização" do sistema educativo português, afirmando que os dois países têm realidades distintas, e afirmou-se "surpreendido" por o PS o criticar por "estar interessado em conhecer o sistema educativo da economia mais rica da Europa".

 
 
 
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