Universidade

Abertura do ano escolar
Universidade de Évora reforçada

universidade evora (3).jpgA Universidade de Évora assinalou, no passado dia 1 de novembro, a habitual sessão solene que marca o início do ano letivo. A data é um dos momentos mais marcantes da instituição e foi aproveitada pela reitora, Ana Costa Freitas, para projetar a instituição.
Ana Costa Freitas recordou o seu primeiro discurso que fez à universidade, vai para quatro anos, pelo que considerou ser este o momento para "prestar contas" do trabalho desenvolvido, mas também para lançar "novos desafios". A reitora  salientou que foram estabelecidas relações quer ao nível da investigação quer ao nível do ensino, na medida de concretizar uma estratégia comum, que culmine com o reconhecimento da UÉ como a "melhor Universidade em Portugal nas suas áreas âncora", seja a nível nacional, seja a nível internacional. Ana Costa Freitas referiu ainda que, a Universidade em colaboração com as empresas, deverá contribuir decisivamente para o "aumento do emprego científico na região", atraindo cada vez mais jovens.
Assumindo que os estudantes são para a Universidade "a sua razão de ser", Ana Costa Freitas, sublinhou que o ensino "terá de se adaptar aos tempos atuais, quer nos conteúdos que nos modelos", e recorda o aumento da percentagem de colocações no Concurso Nacional de Acesso na UÉ, que "encerrou com uma taxa de ocupação de 93%". No que respeita ao 2.º ciclo, verificou-se "um acréscimo de 9% nas candidaturas", já o 3.º ciclo, "um aumento de 4% nas candidaturas", essencialmente estrangeiras.
universidade evora.jpgDurante o discurso, a reitora abordou ainda vários temas, como a formação dos Recursos Humanos, a promoção e divulgação da oferta formativa, a reabilitação de espaços, ou ainda a criação do Centro de Recursos para a Inclusão, adaptado às necessidades educativas especiais, entre outras medidas e projetos desenvolvidos na Universidade de Évora.
No final, deixou um recado e uma preocupação ao Governo, ao referir que "não basta que o Orçamento do Estado para 2018 seja igual ao de 2016 mais o reforço de 2017", motivo pelo qual afirma que, "se for, como nos foi transmitido em agosto, desinvestiu-se mais uma vez" no ensino superior.
Após o discurso da reitora, seguiram-se os discursos de Beatriz Azaruja, presidente da Associação Académica da UÉ, de Antónia Pereira, em representação dos funcionários não docente da UÉ e a Lição Inaugural proferida por António Serrano, professor catedrático do Departamento de Gestão, sobre o tema "Estratégia: afinal do que falamos?
Durante a sessão foram atribuídos prémios relativos a desempenhos académicos do ano transato, havendo ainda lugar para a imposição das insígnias doutorais aos mais recentes doutores e a intervenção de Constantino Sakellarides, presidente do Conselho Geral da Universidade de Évora.
Marcos Batista, do curso de Enfermagem, foi assim distinguido com o Prémio Escolar da UÉ, por ter concluído a licenciatura com melhor classificação final. Já as Bolsas de Mérito do Programa Alumini Eugénio de Almeida foram entregues a Vera Sofia Fernandes, Maria Monteiro da Conceição e Luís Carlos Almeida, respetivamente os melhores estudantes finalistas dos cursos de Economia, Gestão e Sociologia.
universidade evora (1).jpgA Bolsa Peter Vogelaere foi atribuída a Pedro Manuel Rijo Pinto, este, concluiu a licenciatura em Ciências do Desporto na UÉ, e prossegue agora os estudos de mestrado em Exercício e Saúde nesta Universidade. A atribuição do prémio teve em conta o rendimento do agregado familiar, e a média final de licenciatura.
Entregue por João Carrega, diretor do Jornal Ensino Magazine, a Bolsa de Mérito com o mesmo nome, foi entregue a António Ângelo Viegas Fialho Raimundo, aluno que concluiu o 1.º ano do curso de  Gestão em 2015/2016, com a média mais elevada.
Foram igualmente conhecidos os vendedores dos Prémios Santander de Internacionalização da Produção Científica da Universidade de Évora de 2017. Estes prémios nasceram de uma parceria entre Universidade de Évora e o Banco Santander Totta, envolvendo um valor global que ronda os 30 mil euros e pretendem distinguir docentes e investigadores, bem como uma unidade de investigação, que mais tenham contribuído para a notoriedade internacional desta universidade.
universidade evora (4).jpgNa Categoria Docentes, António Candeias, docente do Departamento de Química; Ana Teresa Caldeira, docente do Departamento de Química; Maria João Cabrita, docente do Departamento de Fitotecnia; José Mirão, docente do Departamento de Geociências; Cristina Maria Dias, docente do Departamento de Química e Maria do Rosário Martins, docente do Departamento de Química, foram os premiados.
No que respeita aos Investigadores, viram o seu trabalho reconhecido, Nicola Schiavon, Milene Gil Duarte Casal, Mara Teresa Caldeira da Silva, Ana Cristina Cabaça Manhita, Tânia Isabel Soares Rosado, todos investigadores do Laboratório HERCULES.
O mesmo Laboratório arrecadou ainda o prémio na categoria Unidades de Investigação. Cristina Neves, diretora institucional do Santander Universidade entregou este prémio a António Candeias, diretor deste Laboratório criado em 2009 que se dedica ao estudo e valorização do património cultural, com especial enfase na integração de metodologias das ciências físicas e dos materiais em abordagens interdisciplinares.
O projeto SALSOL, da responsabilidade de Luís Filipe Guerreiro, investigador da Cátedra Energias Renováveis, recebeu o prémio Financiamento Exploratório para Projetos Internacionais, contando agora com 10 mil euros para a preparação do mesmo.
Por fim, Vitor Eduardo Ramos dos Santos foi galardoado com o prémio de Mérito Santender Universidades, no valor de 2500 euros, por ter ingressado na UÉ através do Concurso Nacional de Acesso com a nota de candidatura mais elevada. Este aluno, com a classificação de 18 valores entrou no curso de Relações Internacionais.

 
 
 
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