90% de taxa de colocação
IPCB o mais procurado do Interior do País
O Instituto Politécnico de Castelo
Branco (IPCB) preencheu 90% das vagas disponíveis para o próximo
ano lectivo. Deste modo, o instituto assume-se como o politécnico
do interior do país mais procurado.
Conhecidos os resultados da 2ª fase de colocações do
Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao Ensino Superior, o Instituto
Politécnico de Castelo Branco (IPCB) tem 90% das vagas ocupadas.
Este ano a instituição albicastrense disponibilizou 1092 vagas,
sendo 1033 para o concurso nacional de acesso ao ensino superior e
59 para o concurso local, na área da música. Com estes resultados,
o IPCB é o politécnico do interior país mais
procurado. Na primeira fase foram
colocados no IPCB 551 estudantes e na segunda fase 215. Para além
destes regimes de acesso, foram ainda colocados no Politécnico de
Castelo Branco estudantes provenientes dos concursos especiais e
dos regimes de mudanças de curso, transferências e reingressos,
tendo ainda ocorrido algumas recolocações.
Neste momento o IPCB conta com 987novos
estudantes colocados, correspondendo a uma taxa de ocupação de 90%
das vagas disponibilizadas para as 30 licenciaturas
lecionadas. A 3ª fase do concurso decorre
entre 6 e 14 de Outubro, pelo que algumas das vagas sobrantes virão
ainda a ser ocupadas. A nível nacional,
no cômputo das duas fases, foram colocados 50641 estudantes para as
53500 vagas a concurso. Na primeira fase
apresentaram-se a concurso 46899 candidatos, menos 5206 do que no
ano anterior. O decréscimo verificado deveu-se à taxa de insucesso
na primeira chamada das provas de ingresso, o que se refletiu nos
resultados das colocações, com particular incidência nas
instituições do interior. De salientar, no entanto, que o Instituto
Politécnico de Castelo Branco (IPCB) aumentou o número de
candidatos, e continua a ser o Instituto Politécnico mais procurado
do interior do país. Para a segunda fase
apresentaram-se 18804 candidatos para 18285 vagas, tendo sido
colocados 11772 estudantes. As
colocações nos cursos das áreas da engenharia e das ciências
agrárias foram fortemente influenciadas pelo elevado número de
reprovações no exame de matemática, o que vem reforçar a
necessidade de se implementarem medidas que visem combater o
insucesso nesta área, no ensino básico e
secundário.