Europa
Formação creditada
A secção de Castelo Branco da Associação
Nacional de Professores, através do Centro de Formação Leonardo
Coimbra, vai oferecer uma formação única em termos nacionais, já em
Novembro, que garante créditos para progressão na carreira, além da
ligação ao programa Pestalozzi, do Conselho da Europa.
A formação começará em Novembro e
terá como formador o editor do Ensino Magazine e jornalista do
Reconquista, Vitor Tomé, que acaba de concluir o módulo A da
formação de formadores em Estrasburgo, no Conselho da Europa. "Já
em 2010, com os mesmos parceiros, conseguimos formar 128
professores em Educação para os meios de comunicação. Esta
formação, também gratuita, é um claro up-grade dessa formação, pois
abordará o que há de mais recente em termos mundiais na área dos
chamados social media, ou seja, redes sociais e outras redes
on-line, bem como a sua relação com a educação", afirma o
formador.
De acordo com Vitor Tomé, a
formação deverá ser iniciada em Novembro e será sobretudo destinada
a docentes de 2º e
3º Ciclo, embora não esteja
vedada a docentes de 1º
Ciclo e do Secundário. "O importante é que os docentes
poderão ter uma formação extra, numa área científica de referência
no actual panorama da investigação mundial. A ideia é que possam
desenvolver trabalho teórico e prático, além de verem o seu
trabalho como parte integrante de uma publicação do Conselho da
Europa, em 2014", refere.
A acção de formação decorre em
regime pós-laboral, na secção de Castelo Branco da Associação
Nacional de Professores, mas não ficará por aqui, pois tem uma
outra edição, também gratuita, também em Novembro, que será
destinada a alunos do 3º ano de Educação Básica da Escola Superior
de Educação de Castelo Branco. "Era fundamental envolver o
Politécnico e a ESE numa formação desta dimensão. Os alunos que
concluírem a formação com êxito terão um certificado que será uma
mais-valia para o seu currículo".
Para o investigador, que neste
momento é o único português a frequentar a formação no programa
Pestalozzi, "gratuito não significa falta de qualidade", mas sim "o
interesse em partilhar informação com outros docentes, aprender com
eles, ao mesmo tempo que se valoriza as entidades envolvidas".