Cultura

Amato Lusitano
Álbum de vivências em livro

amato (2).jpgO livro "Álbum de Vivências de Castelo Branco", da Amato Lusitano - Associação de Desenvolvimento foi apresentado, no dia 1 de outubro, no âmbito do Projeto CLDS-3G - Capacitar, Empreender e Incluir (CEI) Eixo 2 - Intervenção Familiar e Preventiva da Pobreza Infantil. A iniciativa assinalou o arranque do 14.º ano letivo da Universidade Sénior Albicastrense.
A obra, editada pela RVJ Editores, apresenta memórias da cidade, e "é baseado na recolha de testemunhos de memórias individuais e coletivas, através de registos fotográficos e documentos manuscritos junto de seniores naturais ou residentes na cidade há alguns anos, que assim, retratam alguns dos acontecimentos mais marcantes da mesma, entre a década de 20 e a década de 80", explicou Arnaldo Brás, presidente da direção da Amato Lusitano.
A edição tem chancela da RVJ. João Carrega, responsável da empresa, depois de elogiar o trabalho da Usalbi, "uma das melhores universidades sénior do país", sublinhou que "as vivências são memórias coletivas e individuais que fazem, desta, uma escola viva". Lembrou também a importância dos feitos do passado, pois "um território sem memória é um território sem alma", defendendo que "não se deve apagar a história, pois o presente assenta no passado". Este livro "é um excelente momento de recolha de testemunhos, que todos deviam ler, pois só se deve falar do que se conhece". E realçou alguns dos feitos retratados nesta edição, como nos anos 20, em que foi feita a primeira tentativa de regulação do trânsito na cidade, ou nos anos 30, a criação do Parque da Cidade, a construção do Hotel de Turismo nos anos 40 ou do Cine Teatro nos anos 50. No arranque dos anos 60 o Benfica e Castelo Branco sagrou-se campeão nacional da III Divisão de futebol. Já nos anos 70 demoliram o Hotel de Turismo e construiu-se o Hospital Amato Lusitano e nos anos 80 houve a registar, entre outros, a criação do Instituto Politécnico de Castelo Branco e da Barragem de Santa Águeda. Mas estes são apenas alguns dos exemplos de memórias e vivências que podem ser revistas nesta publicação.
Em representação da Câmara de Castelo Branco, o vice-presidente, José Augusto Alves, deixou nota positiva ao trabalho social desenvolvido pela Amato Lusitano, pela partilha destas memórias e vivências também em sala de aula, destacando a sua importância, pois "para a Câmara é importante existirem estas parcerias, para realizaram estas atividades que a autarquia, só por si, não teria capacidade, daí apoiar financeiramente estas instituições que têm ao seu serviço pessoas com muito mérito. E não é preciso nenhum regulamento para tal, pois do outro lado, o município lida com pessoas muito capazes". Reitera que "é também um privilégio para a cidade a Usalbi ser já uma instituição de referência nacional".

 



 
 
 
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