Politécnico faz história de Portugal
Estátuas vivas em Tomar
Perto de 40 estátuas vivas
representaram 18 quadros da História de Portugal nas ruas de Tomar
e no convento de Cristo, durante os dias 10 e 11 deste mês, em mais
uma edição do Festival de Estátuas Vivas.
O evento teve início com a
presença das "10 melhores estátuas" da edição do ano passado, entre
a Rua Marquês de Pombal e a Praça da República, uma mostra
fotográfica dessa primeira iniciativa e um concerto de ópera, no
coreto da Várzea Pequena, recreando o ambiente das ruas e casas de
ópera de Itália.
Eduardo Mendes, coordenador
do evento e do projeto "Máquina do Tempo", disse que esta foi uma
forma de aliar a história da cidade e do país ao riquíssimo
património de Tomar.
A iniciativa inseriu-se no
projeto Máquina do Tempo, que resulta de uma parceria entre o
Instituto Politécnico de Tomar, Agrupamento de Escolas D. Nuno
Álvaro Pereira, câmara municipal, e Convento de Cristo,
(IGESPAR).
Ao todo participaram 36
homens e mulheres que se dedicam a esta arte vindos de todo o país,
mas também de Espanha.
António Santos foi convidado
ao longo do ano letivo a desenvolver um workshop nas escolas sobre
"como construir uma estátua viva", trabalho que se traduziu na
presença de 12 jovens tomarenses no evento.
Os visitantes foram
convidados a, depois de observarem atentamente os 14 quadros
instalados nas ruas do centro histórico e os quatro no Convento de
Cristo (alusivos às várias fases de construção deste monumento que
é Património da Humanidade), votarem nos que mais
gostaram.
Texto escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico