Politécnico

Em substituição dos CET’s
Cursos de curta duração em 2014

Os novos cursos superiores de curta duração de cariz mais profissionalizante devem abrir no ano letivo de 2014-2015, com expetativas de acolher cinco mil alunos inicialmente, mas de quadruplicar o número a médio prazo, anunciou, no passado dia 3 de setembro, o Governo.

Os novos Cursos Superiores Especializados (CSE), que irão substituir os Cursos de Especialização Tecnológica (CET), deverão ainda implicar uma fase de transição, já no início de 2014, antes de entrarem em funcionamento pleno no ano letivo de 2014-2015.

No final de uma reunião que decorreu na Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, em Paço de Arcos, Lisboa, e que serviu para discutir com o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) a reestruturação do ensino superior e da oferta formativa, o secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, declarou que ter 20 mil alunos inscritos nestes cursos a médio prazo seria um "número razoável".

Os CSE, a ser ministrados nos institutos politécnicos, pretendem ser reconhecidos como formação superior não conferente de grau académico, com um caráter de especialização e profissionalização orientado para uma mais fácil integração no mercado de trabalho.

"Estamos a pedir que os politécnicos que têm uma rede em todo o país, que sirvam de plataforma de ligação das escolas com o mundo do trabalho, fazendo a coordenação", disse José Ferreira Gomes, que manifestou ainda confiança na capacidade de integração dos alunos com esta formação nas empresas.

Os cursos de dois anos deverão dividir-se num período entre um ano a um ano e meio, em contexto de sala de aula, e o restante tempo de curso dedicado a um estágio em empresas.

"Estes cursos surgem porque é uma necessidade do país. À semelhança do passado, os politécnicos sempre foram estruturas flexíveis que responderam àquilo que era necessário fazer no momento. E o país neste momento chama-nos a preparar jovens com uma formação curta e especializada, mas enquadrada no ensino superior", declarou o presidente do CCISP, Joaquim Mourato.

Acrescentou, no entanto, que "ainda há muito para fazer", para tornar os CSE uma realidade, nomeadamente publicar a legislação que os cria e organiza.

Joaquim Mourato manifestou-se ainda confiante na capacidade de os politécnicos assegurarem esta nova oferta com os recursos existentes, e declarou que a eventual necessidade de contratar docentes para os CSE será "pontual".

 
 
 
Edição Digital - (Clicar e ler)
 
 
Unesco.jpg LogoIPCB.png

logo_ipl.jpg

IPG_B.jpg logo_ipportalegre.jpg logo_ubi_vprincipal.jpg evora-final.jpg ipseutubal IPC-PRETO