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Workshop ensina a criar Unidades de Produção Local

IMG_3873 copy.jpgO workshop "Unidades de Produção Local - Fabrico Artesanal e Comercialização" debateu soluções para que as microempresas agroalimentares do concelho de Idanha-a-Nova trabalhem em completa legalidade, rentabilizando as habitações familiares, como é tradição no mundo rural.

"Em França", exemplifica o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, "é possível trabalhar com qualidade no mundo rural, sob uma exigência legal que garante condições de segurança e higiene alimentar". Para Armindo Jacinto, também Portugal tem de "encontrar na sua legislação normas adequadas para dinamizar a economia local e para que o mundo rural produza riqueza e emprego, fixando os jovens".

Esta sessão contou com a presença da diretora de serviços de Alimentação e Veterinária da Região Centro, Maria Eugénia Lemos, que procurou esclarecer os muitos produtores presentes sobre a criação de Unidades de Produção Primária e de Atividades Produtivas Locais.

As primeiras carecem apenas de registo na Direção-Geral de Alimentação Veterinária e têm como destino a venda ao consumidor final, ou ao comércio a retalho local e de concelhos limítrofes, ou feiras de produtos regionais. Abrange, entre outros produtos, o mel, o leite de vaca, os ovos, os queijos, as compotas, o artesanato, os enchidos, etc.

As Atividades Produtivas Locais não têm limitações geográficas, mas estão limitadas nos valores de produção. Estas microempresas podem ter até cinco trabalhadores e funcionam em estabelecimento industrial com potência elétrica contratada não superior a 15 Kva. É necessário licenciamento, simplificado, que tem como entidade coordenadora a Câmara Municipal, que está totalmente disponível para apoiar os produtores.

 
 
 
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