Universidade

Roteiros turísticos para cegos
Aluna do Minho desenvolve

Contente cópia.jpgSandra Contente, aluna de mestrado em Património e Turismo Cultural na Universidade do Minho, acaba de apresentar roteiros turísticos de Braga para pessoas com deficiências visuais. Os percursos foram concebidos com a colaboração da Associação de Apoio ao Deficiente Visual do distrito de Braga e da Associação de Ocupação Constante.

A ideia foi retirada da sua tese intitulada Turismo Acessível na cidade de Braga: uma experiência com portadores de deficiência visual e surgiu da necessidade de suprimir uma lacuna existente há vários anos. "Foram definidos, em conjunto com as entidades aderentes, percursos e atividades para esta população. É importante apostar em iniciativas e estratégias diversificadas que permitam às pessoas com limitações físicas usufruir e conhecer melhor os vários espaços turísticos e culturais", explica a estudante do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho.

Invisual a apreciar os trabalhos de artesão local cópia.jpgSandra Contente pretendeu dar um toque mais sensorial aos trajetos delineados. Teve em consideração igrejas, museus, monumentos, estabelecimentos comerciais e outros locais "onde estes turistas pudessem sentir alguns dos aspetos tradicionais da cidade bracarense". Várias entidades da cidade já integraram os itinerários adaptados, nomeadamente o Posto de Turismo de Braga, o Museu Arqueológico Dom Diogo de Sousa, o Museu Pio XII, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, os estabelecimentos comerciais "A Negrita" e "Som da Sé" e o artesão local Eurico Silva.

 
 
 
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