Universidades Santander

Nova SBE com vista para o mar | Santander parceiro de excelência
Laboratório vivo com talento e inovação

L1010913.jpgO novo Campus da NOVA SBE, em Carcavelos, surge como inovador e ousado, arrojado também, criando um ambiente académico diferente das academias tradicionais. Com vista para o mar e com uma ligação direta para a praia de Carcavelos, o novo campus reúne projetos inovadores e parcerias estratégicas, geradoras de oportunidades, que potenciam o saber e o empreendedorismo.
O Banco Santander é um dos parceiros de excelência destacados por Pedro Santa-Clara, presidente da Fundação Alfredo de Sousa e criador do novo campus. Em entrevista fala também de outros projetos que estão a ser desenvolvidos com a CUF Saúde ou com a Jerónimo Martins. O objetivo é que a escola venha a ser uma das melhores do mundo. O seu campus académico, esse, já o é, seguramente.

Este é um campus inovador, diferente do que existe no nosso país. Quais as mais valias para quem aqui aprende e ensina?
Tentámos construir um campus diferente em várias dimensões. Este espaço não é apenas uma escola, mas sim uma plataforma de inovação com empresas e aceleradoras de startups. É um espaço aberto à comunidade, onde poderemos tirar partido desta localização extraordinária. Temos o balcão do futuro, do Banco Santander, que estamos já a desenvolver com os nossos alunos, no sentido de saber o que vai ser um balcão do futuro na era digital. Com a CUF Saúde vamos ter um espaço que promove estilo de vida saudável, que vai para além de um gabinete médico. Com a Cisco e a Microsoft teremos uma área para experimentar novas tecnologias. Com a Jerónimo Martins estamos a desenvolver uma loja de conveniência que vai ensaiar novas tecnologias de pagamento. Isto são exemplos do que queremos fazer aqui. Ou seja, olhar para a escola como um laboratório vivo, onde podemos ensaiar novos modelos de negócio e novas formas de vida em sociedade. A isto tudo juntamos a nossa localização junto ao mar e o clima maravilhoso que nós temos, para atrair o melhor talento para aqui estudar.

A escolha do local foi também tido em conta para que a escola fosse mais atrativa para outros públicos?
Claro que sim. A nossa escola já é muito internacional. Metade dos nossos alunos são estrangeiros. À medida que a Europa, de forma muito acelerada, se está a tornar um espaço único de ensino superior, o nosso espaço de atração é o continente e o mundo. Por isso, temos que tirar partido de todos os trunfos que temos para captar talento.

Este projeto tem a particularidade de reunir muito investimento privado...
A Escola está a ser desenvolvida com o apoio da Câmara de Cascais, que nos cedeu um terreno único, de 39 empresas, e de mais de 900 pessoas a nível individual, que até à data nos doaram cerca de 42 milhões de euros. O objetivo é chegarmos aos 50 milhões de euros que pagarão o edifício. Até ao momento não tivemos nenhuma contribuição do governo para esta obra. É uma escola pública, mas está a ser feita como uma parceria público-privada, no bom sentido, em que a Fundação Alfredo de Sousa, privada e sem fins lucrativos, tem como missão única apoiar a NOVA SBE.

A Fundação é, portanto, a responsável pelo projeto?
Há duas entidades que andam a par, que são a Fundação Alfredo de Sousa e a Nova School of Business and Economics, que conjuntamente prosseguem a sua missão.

E como é que foi possível captar o setor privado para este projeto. Os bons resultados da Nova SBE são reconhecidos internacionalmente. Foram esses os fatores importantes?
A escola tem um reconhecimento extraordinário na sociedade portuguesa e não só. Quando há cinco anos procurámos apoio junto das empresas e das pessoas encontrámos uma generosidade incrível e uma grande vontade em colaborar com a escola. Este processo teve uma implicação importante, que foi o de abrir a escola para o exterior. Tradicionalmente as instituições de ensino superior tendem a ser um bocadinho torres de marfim, fechadas ao mundo. Neste processo vimo-nos compelidos a acolher e desenvolver iniciativas com uma série de parceiros, que é o que mais vai enriquecer este projeto.  

Este novo modelo acaba por garantir experiências diferentes aos alunos muito diferentes das que são disponibilizadas noutras instituições. Essa é uma vantagem?
Claro. Nós temos um objetivo muito ambicioso, que é o de sermos uma das melhores escolas de gestão do mundo. Para isso teremos que ser inteligentes e fazer coisas diferentes. Temos que pensar com cuidado o que a escola faz, na qualidade de ensino e de investigação, mas também de toda a experiência de vida que proporciona aos alunos, de os estimular a serem empreendedores, a encontrem o seu propósito na sociedade e a tomarem a responsabilidade de serem parte da escola. E no contacto com todo este ecossistema da escola, que inclui nossos antigos alunos, empresas parceiras e o território em que nos incluímos, podemos desenvolver uma experiência que vai ser extraordinária.

As duas aceleradoras de empresas aqui instaladas vão também potenciar esse dinamismo?
Temos duas aceleradoras, a nossa própria, e uma que vem de Londres, porque os sócios gostam de surf e estão fartos de viver na capital inglesa. Essas aceleradoras vão estar no meio dos nossos alunos, e essa interação vai ser boa para ambos.

Um dos desafios que se coloca às instituições de ensino superior é o de formar diplomados para profissões que ainda não existem. É com este contexto que se pode fazer isso?
Formar para algo que ainda não existe é difícil. Aquilo que poderemos fazer é criar abertura de espírito, a curiosidade, a capacidade de trabalhar em conjunto e de comunicar, para diplomar pessoas que sejam capazes de evoluir em qualquer contexto que o futuro venha a trazer.

 
 
 
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