Setúbal apoia criação de Politécnico na Guiné
Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) vai apoiar o
projeto de criação de uma rede de ensino politécnico na
Guiné-Bissau, no âmbito do programa de cooperação entre Portugal e
aquele país africano, sendo que essa cooperação foi reforçada em
finais de julho, com a visita do ministro da Educação Nacional e
Ensino Superior da Guiné-Bissau, Daurtarin Costa, a Setúbal, para
participar numa reunião de trabalho.
O governante, que integra o novo Executivo guineense, veio
acompanhado do secretário de Estado português da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, tendo-se
reunido com a presidência e os diretores das cinco escolas
superiores do IPS.
Além da língua em comum e dos laços históricos e
culturais, Portugal surge neste processo como um parceiro
estratégico da Guiné-Bissau pelo seu "sistema de ensino hoje
altamente reconhecido em todo o lado", justificou Daurtarin Costa,
expondo a urgência de "aumentar os níveis de formação dos
guineenses e de, em simultâneo, ganhar sustentabilidade para o
nosso processo de desenvolvimento".
Neste contexto surgiu a ideia de criação do Instituto
Politécnico da Guiné-Bissau, com vários polos no interior do país,
associados a setores estratégicos, e tendo como referência a
"dinâmica que os politécnicos têm em Portugal, de forte relação com
as respetivas comunidades".
A visita do governante guineense centrou-se, para já, em
três projetos emblemáticos que estão em curso na Escola Superior de
Tecnologia de Setúbal, nomeadamente o programa de formação
BrightStart e a Oficina Lu Ban Portuguesa, em parceria,
respetivamente, com a consultora Deloitte e o Governo Municipal de
Tianjin, China, e também o Innovation Lab.