Lusofonia

Setúbal apoia criação de Politécnico na Guiné

_DSC5201.jpgInstituto Politécnico de Setúbal (IPS) vai apoiar o projeto de criação de uma rede de ensino politécnico na Guiné-Bissau, no âmbito do programa de cooperação entre Portugal e aquele país africano, sendo que essa cooperação foi reforçada em finais de julho, com a visita do ministro da Educação Nacional e Ensino Superior da Guiné-Bissau, Daurtarin Costa, a Setúbal, para participar numa reunião de trabalho.

O governante, que integra o novo Executivo guineense, veio acompanhado do secretário de Estado português da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, tendo-se reunido com a presidência e os diretores das cinco escolas superiores do IPS.

Além da língua em comum e dos laços históricos e culturais, Portugal surge neste processo como um parceiro estratégico da Guiné-Bissau pelo seu "sistema de ensino hoje altamente reconhecido em todo o lado", justificou Daurtarin Costa, expondo a urgência de "aumentar os níveis de formação dos guineenses e de, em simultâneo, ganhar sustentabilidade para o nosso processo de desenvolvimento".

Neste contexto surgiu a ideia de criação do Instituto Politécnico da Guiné-Bissau, com vários polos no interior do país, associados a setores estratégicos, e tendo como referência a "dinâmica que os politécnicos têm em Portugal, de forte relação com as respetivas comunidades".

A visita do governante guineense centrou-se, para já, em três projetos emblemáticos que estão em curso na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, nomeadamente o programa de formação BrightStart e a Oficina Lu Ban Portuguesa, em parceria, respetivamente, com a consultora Deloitte e o Governo Municipal de Tianjin, China, e também o Innovation Lab.

 
 
 
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