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Politécnicos crescem nas colocações
L1010319.jpgO ensino superior politécnico registou um aumento de 18% face ao ano passado no número de alunos que ingressaram nas instituições politécnicas. Este ano entraram 20 mil 293 estudantes na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso, mais 3.073 que em 2019.
Pedro Dominguinhos, presidente Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), refere, em nota enviada ao Ensino Magazine, que "estes resultados demonstram que, apesar do momento que vivemos, de incerteza relativamente ao futuro, os jovens e as famílias acreditam que o ensino superior é um investimento importante a longo prazo. E que podem confiar nos Institutos Superiores Politécnicos, quer pela qualidade da formação e investigação realizadas, nacional e internacionalmente reconhecida, com a aprovação recente de 3 candidaturas para a criação de Universidades Europeias, quer pelas condições tecnológicas e materiais que oferecem, designadamente para lidar com a pandemia, constituindo-se como locais seguros para estudar e investigar".
Na mesma nota o CCISP sublinha que "o aumento de 24%, no ingresso a instituições politécnicas localizadas em territórios de menor pressão demográfica, revelador do compromisso que os Politécnicos têm demonstrado com os territórios e com a formação ao longo da vida, traduzido no programa UpSkills, uma parceria com o IEFP e a APDC, para requalificar profissionais para as áreas das tecnologias".
Nesta primeira reação, o CCISP diz pretender "posicionar o ensino politécnico na linha da frente e como um parceiro central na construção de um Portugal moderno, assente no conhecimento e na melhoria do bem-estar da população, constituindo-se como um parceiro essencial na execução do Plano de Recuperação e Resiliência, com o objetivo de alcançar um Ensino Superior para todos".
Lembra também que "o reforço da qualificação da população portuguesa, que para além do CNA se materializa no ingresso de milhares de estudantes nos Cursos Técnicos Superiores Profissionais e concursos especiais, por parte do ensino politécnico e do seu posicionamento na criação de valor para os territórios e as populações onde estão inseridos, são as prioridades estratégicas do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos. Metodologias pedagógicas ativas, assentes em simulações, problem/project based learning, project based research, sempre com a aposta na formação pedagógica dos docentes, são essenciais para promover o sucesso académico dos estudantes, e uma prioridade do ensino politécnico".

 

 

 
João Carrega/Ensino Magazine
 
 
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