A primeira fase do Concurso Nacional de Acesso colocou 51 mil novos alunos em universidades e politécnicos portugueses. O número representa um aumento de 15% face ao ano passado e de 21% face a 2015. Fique a saber as notas de entrada, curso a curso, e quais as 6050 vagas que sobram para segunda fase, cujas candidaturas decorrem de 28 de setembro a 9 de outubro.

Em nota enviada ao Ensino Magazine, o Ministério da Ciência e do Ensino Superior prevê que, com este número, "se inscrevam no ano letivo que agora começa cerca de 95 mil novos estudantes no ensino superior público e privado, incluindo cerca de 73 mil estudantes nos cursos de licenciatura e mestrados integrados e mais de 9,5 mil estudantes em formações curtas de âmbito superior (cursos técnicos superiores profissionais, TESP's)".

Os números são são "estimados pela Direção-Geral do Ensino Superior com base nos resultados da 1.a fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) e nas estimativas das instituições de ensino superior para as demais vias de ingresso", diz a mesma nota.

Na informação veiculada ao Ensino Magazine realce ainda para o facto de "51% dos estudantes terem sido colocados na sua primeira opção", e para "o aumento de 6% do número de estudantes provenientes do concurso para maiores de 23 anos, com perto de 2800 estudantes a solicitar reingressar nas universidades e politécnicos".

O Ministério explica que dos 51 mil alunos agora colocados, 30671 entraram no ensino universitário (face a 27280 em 2019) enquanto que 20293 no ensino politécnico (face a 17220 em 2019), representando aumentos de 12% e 18%, respetivamente.

Diz a tutela que "o número de colocados em ciclos de estudo com maior concentração de melhores alunos (Índice de excelência dos candidatos), aumentou cerca de 29% face ao ano anterior (crescimento de 1540 para 1984 colocados)".

Para além disso, adianta o Ministério, "o número de estudantes já colocados em ciclos de estudos que visam a formação em competências digitais aumentou 13%".

Outro dado importante diz respeito ao facto "do número de estudantes colocados nas instituições localizadas em regiões com menor pressão demográfica ter crescido 20%, representando um aumento de 2028 estudantes. Quando considerados relativamente a 2015 o número de estudantes colocados nas regiões de menor pressão demográfica cresceu 34%".

De referir ainda que"o número de estudantes colocados no curso de medicina ou ciclos básicos de medicina é de 1548 estudantes, representando um aumento de 37 colocados face a 2019".

Numa outra perspetiva,"o número de colocados através do contingente especial para estudantes com deficiência aumenta 39% face a 2019, com 312 estudantes colocados".

Para a segunda fase, além das 6050 vagas que transitam desta primeira, poderão surgir vagas resultantes da transferência de vagas fixadas e não ocupadas nos concursos especiais de acesso e de ingresso ao ensino superior.