«A qualificação dos professores e a evolução geral do ensino superior politécnico nos últimos anos, desde as instalações à qualidade do ensino, é algo de extraordinário», disse o ministro da Eucação e Ciência no encerramento do IV Congresso do Ensino Superior Politécnico, que decorreu nos  dias 26 e 27 de Abril, no Porto.

Nuno Crato, depois de considerar que «não há ensino politécnico a mais, nem há ensino superior a mais», disse apreciar muito o esforço de autorregulação e de adaptação que o ensino superior politécnico (ESP) está a fazer, como demonstrou o congresso.O ministro da Educação referiu como muito importante o esforço de internacionalização do ESP, consubstanciado também nos dois protocolos de cooperação que foram assinados com duas entidades brasileiras, e que Nuno Crato testemunhou, garantindo depois que Portugal vai manter o investimento no ensino, embora prossiga um esforço de racionalização. A capacidade de investigação aplicada que o ESP tem evidenciado foi também referida pelo ministro como «essencial para o desenvolvimento do País».

Sobrinho Teixeira, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), tinha garantido antes ao ministro, no seu discurso de encerramento, que o ESP está empenhado na adaptação às circunstâncias do País, mas que isso não quer dizer que tenha de diminuir a sua presença, antes pelo contrário, «temos de qualificar mais portugueses, com os mesmos recursos, como temos feito e vamos continuar a fazer».O presidente do CCISP salientou as especificidades do ESP e a sua capacidade exportadora, revindicando que o ESP integre a diplomacia económica portuguesa.