Universidade

Plano estratégico da UBI
Consenso rumo ao futuro

P1014644.jpgO Conselho Geral da Universidade da Beira Interior acaba de votar, por unanimidade, o Plano Estratégico 2020, um documento elaborado pelo universo académico, com ideias, sugestões e opiniões das diferentes áreas em que a Universidade vai evoluir.

A necessidade de criar este tipo de ferramenta surge num contexto social em mudança e "as universidades são, como todas as organizações, profundamente afectadas pelas mudanças sociais, económicas e culturais que ocorrem cada vez com mais rapidez e cada vez com maior alcance. Este plano apresenta-se como um instrumento estratégico, obviamente, mas gostaria que fosse mais do que isso. Sendo o resultado de vários momentos de reflexão e participação, de contribuições de todos os sectores da comunidade académica e dos seus stakeholders externos, tem todas as condições para ser um elemento determinante na cultura organizacional da UBI, com a permanência que os valores fundamentais necessitam, mas também com a flexibilidade que as especificidades de cada faculdade exigem" sublinha o reitor da UBI, João Queiroz.

O Plano 2020 está baseado em quatro eixos estratégicos que passam pela ciência e educação, internacionalização, forte relação com a sociedade e aposta na qualidade. Durante a discussão no Conselho Geral foram apresentadas ideias para acrescentar ao documento, essencialmente com o intuito de aferir a aplicação das propostas do plano e linhas de actuação.

Dois anos de trabalho serviram para fazer um balanço de toda a história da instituição de ensino superior, analisar os seus pontos fortes e fracos e pensar a melhor forma de crescimento e continuidade de afirmação, mas também de utilização dos recursos humanos e materiais. Aprovado o plano, João Queiroz, diz que é tempo de ouvir a comunidade, acrescentar mais ideias e implementar as linhas mestras do diploma.

Carlos Salema, presidente do Conselho Geral, considera que o plano estratégico apresenta-se "como uma interessante ferramenta que diz o caminho para onde a universidade quer ir". Ou seja, uma série de linhas de acção onde são definidos os objectivos e o que a universidade quer ser e "depois são feitas linhas de acção para aferir como a universidade vai ser o que quer ser".

Eduardo Alves
 
 
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