Novas tecnologias
Proibir uso prejudica os mais pequenos
Nuno Crato, o
matemático que deu protagonismo à ciência exata e se distinguiu
pela sua divulgação, nomeadamente entre os mais novos, é o novo
ministro da Educação.
O novo ministro da Educação, do
Ensino Superior e da Ciência, Nuno Crato, tem pela frente mais de
uma dezena de sindicatos de professores, constantes ameaças de
greve e um plano de austeridade que envolve a criação de mais mega
agrupamentos e redução de pessoal.
Para cumprir as medidas inscritas
no memorando de entendimento assinado com a troika (UE, FMI e BCE),
o novo ministro vai ter de poupar 195 milhões de euros na área da
Educação.
Para 2013, o documento aponta o
aprofundamento de medidas, com vista a poupar mais 175 milhões de
euros.
As escolas públicas deverão obter
financiamento com base na evolução de desempenho e na prestação de
contas.
O Governo deve elaborar um plano
para melhorar a qualidade do ensino secundário, nomeadamente
através da generalização de "contratos de confiança" com as escolas
públicas, para as quais se recomenda mais autonomia.
Simultaneamente, exige-se o reforço
do papel fiscalizador da Inspecção-Geral da Educação.
O financiamento com base em
contratos programa, como já acontece com algumas universidades e
hospitais, havia sido defendido pelo Conselho Nacional de
Educação.
Mantém-se o objetivo de combater a
baixa escolaridade e o abandono escolar precoce, de melhorar a
qualidade do ensino e da formação.
Está prevista a criação de um
sistema de análise, acompanhamento, avaliação e comunicação para
aferir com precisão os resultados das políticas de educação,
nomeadamente as que já estiverem em vigor para contenção de
custos.