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Proibir uso prejudica os mais pequenos

DSC07654-1.jpgNuno Crato, o matemático que deu protagonismo à ciência exata e se distinguiu pela sua divulgação, nomeadamente entre os mais novos, é o novo ministro da Educação.

O novo ministro da Educação, do Ensino Superior e da Ciência, Nuno Crato, tem pela frente mais de uma dezena de sindicatos de professores, constantes ameaças de greve e um plano de austeridade que envolve a criação de mais mega agrupamentos e redução de pessoal.

Para cumprir as medidas inscritas no memorando de entendimento assinado com a troika (UE, FMI e BCE), o novo ministro vai ter de poupar 195 milhões de euros na área da Educação.

Para 2013, o documento aponta o aprofundamento de medidas, com vista a poupar mais 175 milhões de euros.

As escolas públicas deverão obter financiamento com base na evolução de desempenho e na prestação de contas.

O Governo deve elaborar um plano para melhorar a qualidade do ensino secundário, nomeadamente através da generalização de "contratos de confiança" com as escolas públicas, para as quais se recomenda mais autonomia.

Simultaneamente, exige-se o reforço do papel fiscalizador da Inspecção-Geral da Educação.

O financiamento com base em contratos programa, como já acontece com algumas universidades e hospitais, havia sido defendido pelo Conselho Nacional de Educação.

Mantém-se o objetivo de combater a baixa escolaridade e o abandono escolar precoce, de melhorar a qualidade do ensino e da formação.

Está prevista a criação de um sistema de análise, acompanhamento, avaliação e comunicação para aferir com precisão os resultados das políticas de educação, nomeadamente as que já estiverem em vigor para contenção de custos.

 
 
 
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