Encontro Reitores

Ana Botín: “A educação é quase tudo”

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A abertura do IV Encontro de Reitores teve as presenças do Rei de Espanha e do Presidente da República Portuguesa | Foto: João Carrega

A presidente da Universia e do Banco Santander, Ana Botín, considera que "a educação não é tudo, mas é quase tudo. A educação transforma-nos: pessoalmente, emocionalmente, culturalmente e, claro, economicamente".

A responsável máxima pelo Banco Santander falava na sessão de abertura do IV Encontro Internacional de Reitores, esta segunda-feira (dia 21 de maio), em Salamanca, Espanha.

O encontro, organizado pela Universia, com o apoio do Banco Santander, e que surge associado aos 800 anos da Universidade de Salamanca, reúne cerca de 700 reitores de todo o mundo e é o mais importante fórum de discussão do ensino superior a nível mundial.

ana botim.JPGPara concretizar esta sua ideia, Ana Botín apresentou três reflexões, a saber: "a educação é a base para construir sociedades mais inclusivas, prósperas e resilientes; a relação entre professor e aluno é cada vez mais mediada pela tecnologia, colocando o aluno no centro da nossa atividade. A revolução digital "é um poderoso motor de mudança económica, social, política e cultural; e a importância da universidade para promover o crescimento pessoal e a mobilidade social. "As nossas universidades ensinam que o conhecimento, a ciência e a experiência humana não têm fronteiras. Temos de ver a universidade como parte da resposta para formar cidadãos globais, evitando visões localistas e endogâmicas, que nos afastam da cooperação internacional".

Perante o auditório do Centro de Congressos de Salamanca, que foi pequeno para acolher os participantes, e sob a atenção do Rei de Espanha, Filipe VI, e do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, a presidente do Banco Santander lembrou ainda que devemos promover uma educação superior aberta, que promova valores universais, tolerância e inclusão social", com "uma educação humanista, interdisciplinar e multidisciplinar" e uma "Universidade que seja uma fonte de inovação, de pensamento crítico e de consciência social".

A terminar, realçou que "o sistema universitário deve aspirar a gerar excelência. Uma excelência que deve ser inclusiva e contribuir para o interesse geral e para a igualdade".

 
João Carrega
 
 
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