Estudo nacional revela
Politécnico de Castelo Branco tem impacto de 39 milhões na região
O Instituto Politécnico de Castelo
Branco tem um impacto anual na economia da região de 39 milhões 301
mil 848,84 euros. Por cada euro gasto pelo Estado português no
financiamento da instituição (em 2017 esse valor foi de 17 milhões
833 mil 806 euros) gera-se um nível de atividade económica de 2,20
euros. Estes são dois dos principais resultados do trabalho
efetuado pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores
Politécnicos, apresentado na este mês de abril em Lisboa.
O presidente do IPCB considera que
"os dados são animadores, pois vêm provar que a presença da
instituição na região é determinante para a consolidação e
desenvolvimento da economia a nível regional".
António Fernandes diz não ter
ficado "surpreendido com os resultados do estudo. Temos acompanhado
a evolução do Politécnico e, de forma informal, temos a ideia do
impacto da nossa instituição na região. Este estudo é focado sobre
o ponto de vista económico, feito a partir da recolha de dados
junto da comunidade académica, docentes, não docentes e estudantes,
e da própria instituição".
No estudo "O Impacto Económico dos
Institutos Superiores Politécnicos em Portugal", a que tivemos
acesso, é referido ainda que o Instituto Politécnico de Castelo
Branco é o terceiro maior empregador a nível regional. O impacto
económico é visível também quando comparado com o Produto Interno
Bruto (soma de todos os bens e serviços produzidos) dos concelhos
de Castelo Branco e Idanha-a-Nova, que corresponde a mais de 743
milhões de euros. O IPCB é responsável por 5,28% desse valor.
O presidente do politécnico
albicastrense revela que "este estudo reforça a missão pública do
IPCB enquanto agente determinante do desenvolvimento económico da
região, a que acrescem outras dimensões de natureza social,
cultural, artística e desportiva cada vez mais valorizadas pelas
populações".
Os dados deste estudo vão ser
apresentados mais pormenorizadamente pelo próprio IPCB a curto
prazo. Além daquele trabalho, está também em curso um outro que vai
avaliar as vertentes cultural e social da instituição junto da
região.
Neste estudo foi incluída a generalidade dos institutos
politécnicos da rede pública (com exceção dos Politécnicos do
Porto, Coimbra e Lisboa), num total de 12 instituições. Destes,
quatro localizam-se na zona litoral (Viana do Castelo, Barcelos,
Leiria e Setúbal), três no Centro do país (Viseu, Tomar e Santarém)
e cinco no interior (Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre e
Beja).