Politécnico

IPCB realiza testes em lares de idosos

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O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) irá iniciar a realização de testes de despistarem à Covid-19 em lares de idosos e centros de apoio domiciliário do concelho de Castelo Branco.  Os testes serão feitos a utentes e colaboradores das instituições.
A informação é avançada pelo próprio IPCB ao Ensino Magazine e surge após s certificação, pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, do Laboratório para o Diagnóstico do SARS-Cov-2 instalado no Serviço de Patologia Clínica do Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco.
Com capacidade para 100 testes diários, o laboratório vai funcionar com equipamento da própria Unidade Local de Saúde (ULS), do Instituto Politécnico de Castelo Branco, através das escolas superiores Agrária e de Saúde, bem como do Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior; e da autarquia, por via do Centro de Apoio Tecnológico ao Agro Alimentar (CATAA). Para além do equipamento, as equipas de trabalho também terão elementos das três instituições.
Eugénia André, diretora clínica do Hospital, António Fernandes, presidente do IPCB e Luís Correia, autarca albicastrense, sublinham a parceria tripartida, que garante capacidade de resposta na região e que permitiu a instalação daquele laboratório.
Eugénia André, diretora clínica do Hospital Amato Lusitano, sublinha o esforço realizado, a elaboração de um protocolo rigoroso de procedimentos e o ensaio cego, cujo resultado foi a certificação do laboratório. A clinica fala também do desejo que a Unidade Local de Saúde sempre teve em fazer o diagnóstico do SARS-Cov-2. "Não tínhamos capacidade em termos de equipamentos e de técnicos, pelo que recorremos a algumas entidades, como a Câmara albicastrense que nos apoiou na compra de equipamentos e nos cedeu um professor do CATAA, e o Instituto Politécnico de Castelo Branco com quem estabelecemos uma parceria que permitiu a cedência de equipamentos que estão instalados no Serviço de Patologia Clínica, mas também a inclusão de docentes e investigadores das escolas superiores Agrária e de Saúde, para que a capacidade de resposta do laboratório seja superior".
Luís Correia, presidente da Câmara de Castelo Branco, destaca o trabalho "tripartido, entre a ULS, IPCB e Câmara, através do CATAA, que tem sido desenvolvido no sentido de criar valências para o combate ao Covid-19".
A coordenação do laboratório e a relação entre as instituições será assegurada pela médica do Serviço de Patologia Clínica do Hospital Amato Lusitano, Sandra Paulo, e por Francisco Rodrigues, diretor da Escola Superior de Saúde.
Da parte do Politécnico de Castelo Branco, a instituição considera, em nota de imprensa, fundamental, na fase de arranque, o papel do diretor da ESALD, Francisco Rodrigues, bem como dos docentes Joana Liberal, da ESALD, e José Carlos Gonçalves, da ESACB. No IPCB, a realização dos testes conta a disponibilidade de docentes e de técnicos superiores da ESALD e da ESACB, estando na linha da frente Joana Liberal, Liliana Silva, Carlos Reis, Cristina Pintado, Cláudia Marcos, Tatiana Diamantino, Elsa Almeida e Manuela Goulão.
IMG_1684O IPCB prevê a assinatura de um protocolo entre o IPCB e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, com a finalidade de estabelecimento de uma parceria técnica, logística e financeira que visa promover o apoio às populações mais vulneráveis no contexto do estado de emergência nacional decorrente da pandemia internacional provocada pela doença COVID-19.
António Fernandes, presidente do IPCB, considera que "este é um momento de grande afirmação desta parceria institucional, que foi criada há cerca de um mês, e que permitiu, trabalhando de forma silenciosa e discreta, a certificação do laboratório pelo Instituto Doutor Ricardo Jorge".
O presidente do IPCB recorda que uma das decisões tomadas entre as instituições, foi o local da instalação do laboratório. "Colocou-se a possibilidade de ficar instalado na Escola Superior de Saúde ou na Escola Superior Agrária, mas foi acordado, de forma consensual, que ele deveria ficar no Hospital. Trata-se de um laboratório conjunto, em que o IPCB trouxe equipamentos das escolas superiores Agrária e de Saúde, e do Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior, o qual também teve disponibilidade total".
António Fernandes revela que no futuro as instituições poderão alargar as parcerias a outras áreas, havendo a possibilidade de, no futuro, os equipamentos da ULS puderem ser utilizados por investigadores do IPCB.
Com a certificação do laboratório instalado na Unidade Local de Saúde,  a região pode actuar em duas frentes, como explica António Fernandes. "Por um lado a ULS pode operar de acordo com as suas necessidades, e o Politécnico pode avançar com a realização de testes em lares de idosos. Foi um desafio que nos foi apresentado pela Ministra do Trabalho e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho. "De imediato contactei a diretora clínica do Hospital, Eugénia André, e o presidente da Câmara, Luís Correia, para podermos fazer isso em conjunto. Embora haja instituições de ensino superior que optaram por fazer os testes sozinhas, a nossa opção foi fazê-los em conjunto. E é isso que faremos, independentemente do Politécnico ter que assinar um protocolo com aquele ministério. As equipas serão comuns e trabalharemos em conjunto".
O presidente do IPCB diz que "o principal foco do Ministério do Trabalho são os lares, quer junto dos utentes, quer nos funcionários. Mas também já se fala num próximo desafio, que passa pelas creches e depois pelo comércio".

 
 
 
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