Politécnico

Atividades presenciais
IPCB prepara regresso
IMG_9708_001.JPGO Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior quer que as universidades e politécnicos iniciem atividades letivas presenciais a partir do próximo dia 4 de maio. Isso mesmo foi expresso através de uma recomendação que a tutela enviou às instituições de ensino superior portuguesas e a que nós tivemos acesso. As instituições encontram-se sem atividades presenciais desde o mês de março devido à pandemia de Covid-19. O Ministério recomenda agora que estas "devem começar a preparar/planear antecipadamente o próximo ano letivo, assegurando condições e práticas preventivas". E é isso que o Instituto Politécnico de Castelo Branco está a fazer.
António Fernandes, presidente do IPCB, diz que foi realizada uma reunião, por videoconferência com os diretores das escolas, ficando cada uma responsável pela elaboração de um plano para "levantamento progressivo das medidas de contenção atualmente existentes, incluindo a reativação faseada de atividades letivas e não letivas com a presença de estudantes".
O presidente do IPCB considera, no entanto, que deve ser estimulada "a adoção de processos de ensino e aprendizagem a distância e de teletrabalho, promovendo sempre que possível a combinação gradual e efetiva com as atividades presenciais".  Já num anterior despacho, o IPCB preconizava a modalidade de ensino a distância, algo que deve prosseguir "quando encontrada evidente vantagem por parte da unidade curricular".
António Fernandes explica que o Politécnico de Castelo Branco está atento a todas as questões referidas pelo Ministério, pelo que foi solicitada a cada uma das escolas que dê prioridade, garantindo o cumprimento das recomendações das autoridades de saúde, ao funcionamento dos laboratórios e outras estruturas físicas e tecnológicas, consideradas prioritárias pelas escolas; bem como à realização de atividades letivas que requeiram um contexto laboratorial".
De igual modo o IPCB mostra-se atento "ao desenvolvimento de atividades de ensino clínico em ciclos de estudos da área da saúde, sempre que os contextos de realização o permitam; à realização de estágios cuja conclusão careça, ainda, de atividades presenciais; à adoção de procedimentos de avaliação presencial de aprendizagens, sempre que o recurso a plataformas tecnológicas não seja considerado adequado; e ao funcionamento de serviços de apoio à atividade dos estudantes e das comunidades em geral, designadamente serviços de bibliotecas e instalações desportivas".
No entender de António Fernandes, "os planos para levantamento progressivo das medidas de contenção atualmente existentes devem incluir medidas específicas destinadas aos estudantes estrangeiros que escolheram o IPCB para obterem os seus graus ou programas de mobilidade, mas que, entretanto, decidiram regressar aos seus países de origem e para os quais já não será possível viajar para Portugal no curto prazo".


 
 
 
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