Atividades presenciais
IPCB prepara regresso
O
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior quer que as
universidades e politécnicos iniciem atividades letivas presenciais
a partir do próximo dia 4 de maio. Isso mesmo foi expresso através
de uma recomendação que a tutela enviou às instituições de ensino
superior portuguesas e a que nós tivemos acesso. As instituições
encontram-se sem atividades presenciais desde o mês de março devido
à pandemia de Covid-19. O Ministério recomenda agora que estas
"devem começar a preparar/planear antecipadamente o próximo ano
letivo, assegurando condições e práticas preventivas". E é isso que
o Instituto Politécnico de Castelo Branco está a fazer.
António Fernandes, presidente do
IPCB, diz que foi realizada uma reunião, por videoconferência com
os diretores das escolas, ficando cada uma responsável pela
elaboração de um plano para "levantamento progressivo das medidas
de contenção atualmente existentes, incluindo a reativação faseada
de atividades letivas e não letivas com a presença de
estudantes".
O presidente do IPCB considera,
no entanto, que deve ser estimulada "a adoção de processos de
ensino e aprendizagem a distância e de teletrabalho, promovendo
sempre que possível a combinação gradual e efetiva com as
atividades presenciais". Já num anterior despacho, o IPCB
preconizava a modalidade de ensino a distância, algo que deve
prosseguir "quando encontrada evidente vantagem por parte da
unidade curricular".
António Fernandes explica que o
Politécnico de Castelo Branco está atento a todas as questões
referidas pelo Ministério, pelo que foi solicitada a cada uma das
escolas que dê prioridade, garantindo o cumprimento das
recomendações das autoridades de saúde, ao funcionamento dos
laboratórios e outras estruturas físicas e tecnológicas,
consideradas prioritárias pelas escolas; bem como à realização de
atividades letivas que requeiram um contexto laboratorial".
De igual modo o IPCB mostra-se
atento "ao desenvolvimento de atividades de ensino clínico em
ciclos de estudos da área da saúde, sempre que os contextos de
realização o permitam; à realização de estágios cuja conclusão
careça, ainda, de atividades presenciais; à adoção de procedimentos
de avaliação presencial de aprendizagens, sempre que o recurso a
plataformas tecnológicas não seja considerado adequado; e ao
funcionamento de serviços de apoio à atividade dos estudantes e das
comunidades em geral, designadamente serviços de bibliotecas e
instalações desportivas".
No entender de António Fernandes,
"os planos para levantamento progressivo das medidas de contenção
atualmente existentes devem incluir medidas específicas destinadas
aos estudantes estrangeiros que escolheram o IPCB para obterem os
seus graus ou programas de mobilidade, mas que, entretanto,
decidiram regressar aos seus países de origem e para os quais já
não será possível viajar para Portugal no curto prazo".