Politécnico de Coimbra suspende atividades presenciais até 15 de junho
As atividades presenciais no Instituto
Politécnico de Coimbra estão suspensas até ao dia 15 de junho. A
decisão foi tomada pelo presidente da instituição, Jorge Conde, e
resulta do estado de emergência vivido no contexto da pandemia de
Covid-19 e do recente anúncio do Governo sobre a continuação da
suspensão de aulas presenciais nas escolas.
Em nota enviada ao Ensino
Magazine, o presidente do Politécnico de Coimbra, Jorge Conde,
revela que perante a "excecionalidade" da atual conjuntura e sendo
"a principal missão de uma instituição de ensino superior o
ensino e a sua aprendizagem, urge proporcionar as condições
possíveis, ainda que com caráter excecional e transitório, mesmo
quando não seja possível assegurar a normal presença física".
Assim, foram decididas novas normas regulamentares no âmbito do
ensino-aprendizagem para "dar resposta a estes desafios e minimizar
os impactos negativos junto dos estudantes".
Apesar desta suspensão poderá
haver lugar a exceções, nomeadamente ao nível dos estágios que, em
alguns casos, poderão ter condições para se reiniciar antes,
situação a determinar por cada unidade orgânica de ensino.
O Politécnico de Coimbra decidiu
ainda, face à nova forma de avaliação, "isentar os estudantes das
taxas e emolumentos referentes às épocas de exame do segundo
semestre, incluindo a subida de nota".
Foi também determinado que as
teses de mestrado ganham 90 dias no prazo de conclusão e defesa,
sem qualquer necessidade de procedimento administrativo e
agravamento monetário, sem prejuízo da possibilidade de prazo de
prorrogação.
O Politécnico esclarece também
que "os estudantes não bolseiros alojados nas residências do
Politécnico de Coimbra e que prescindam do quarto, ficam
dispensados de cumprimento do contrato e, logo, do pagamento do
alojamento".