Guarda com alguns ajustamentos
Oferta diversificada
O Curso de Enfermagem lecionado na Escola Superior
de Saúde do Instituto Politécnico da Guarda vai passar a ter apenas
uma entrada. "Trata-se de uma orientação interna do curso de
enfermagem, que como é sabido, tinha duas entradas, isto é, os
candidatos eram divididos em dois grupos; havia um conjunto de
vagas para candidatos que entravam no mês de setembro, isto é, no
início do ano letivo e depois outros candidatos que entravam apenas
em março", explica o presidente do Politécnico da Guarda,
Constantino Rei.
De acordo com as suas afirmações,
esta orientação colocava "problemas de organização, de gestão, de
desmotivação dos alunos que ficavam seis meses sem fazer nada".
Daí que se tenha procedido às
necessárias alterações para melhor enquadramento da entrada neste
curso. "Não teremos 40 vagas como no ano passado, iremos ter sim,
70 vagas para a entrada de setembro e não haverá vagas para entrada
de março", acrescentou o presidente do IPG.
Constantino Rei comentou-nos que o
próximo ano letivo será marcado "sobretudo por uma redução do
número de vagas, generalizada a todo o ensino superior e também ao
Politécnico da Guarda".
Com exceção feita ao curso de
desporto, a redução de vagas no IPG, 75 a menos, "não é
problemática, porque de facto, os últimos anos não temos conseguido
preencher a totalidade das vagas".
De acordo com Constantino Rei, este
ajustamento, que diz ter sempre defendido, entre a oferta e a
procura, "não será problemático para o Instituto e poderá,
eventualmente, até ser vantajoso, caso ele também se concretize no
litoral e sobretudo nos grandes centros urbanos".
Para o próximo ano letivo o
Instituto Politécnico da Guarda não abrirá vagas no curso de
Secretariado e Assessoria de Direção, "porque entendemos que a
procura do curso, neste momento, não justifica que ele se mantenha
em funcionamento".