Universidade

Dieta Mediterrânica
UTAD aposta na valorização

A importância da Dieta Mediterrânica, recentemente classificada pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade, e a necessidade de utilizar fontes de proteína alternativas à de origem animal, com redução significativa de custos energéticos e ambientais, ou de outras fontes de origem vegetal como soja e milho, colocam novos desafios a produtores, industriais, consumidores e decisores políticos.

Neste sentido, a política de obtenção de fontes de proteína de origem vegetal, fortemente incrementada pela União Europeia (UE) e anteriormente associada a regimes alimentares menos dependentes de alimentos de origem animal, constituem desafios abraçados num projeto de investigação que a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) está a desenvolver em parceria com a empresa Frescura Sublime.

As duas instituições propõem-se inovar ao nível da utilização de grão verde (semente imatura) de feijão (Phaseolus vulgaris e Vigna unguiculata) que será difundido comercialmente. Tradicionalmente, o feijão é consumido como vagem ou como grão seco. Pretende-se agora utilizar o grão "verde" imaturo como alimento, fonte de proteína.

Segundo o coordenador do estudo, Carlos Ribeiro, docente e investigador da Escola de Ciências Agrárias da UTAD, "a forte necessidade da população mundial em fontes de proteína, a diversificação da sua oferta e a opção por dietas alimentares mais saudáveis, associada a menores consumos energéticos e consequências ambientais, faz deste projeto uma vantagem acrescida para a população mundial, não apenas de países desenvolvidos mas também para a definição de políticas agro-alimentares de países em vias de desenvolvimento".

 
 
 
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