Motor

As Escolhas de Valter Lemos
Fiat 500 – Irresistível à italiana

Fiat_Topolino2.jpgO grupo italo-americano Fiat--Chrysler que é atualmente um dos grandes grupos automóveis mundiais, engloba várias marcas (Fiat, Alfa Romeo, Lancia, Abarth, Jeep, Chrysler, Dodge, etc.) e inúmeros modelos, alguns deles verdadeiros ícones da história automóvel. Mas, de todos esses modelos, provavelmente o mais célebre e importante será o Fiat 500.
O primeiro antepassado do atual 500 (Cinquecento em italiano) apareceu em 1936 com o nome de Topolino e já nessa altura era um carrinho adorável, como se pode ver na foto. Com um motor de 569 cc e 13 cv, o Topolino foi produzido até 1955, ano em que foi substituído pelo 500, com o mesmo motor, mas nova carroçaria. O Nuovo 500 em 1960 apresenta uma nova versão com uma motorização já mais potente, 17 cv, que permitia atingir uns fantásticos 105 Km/h!
Fiat_500.jpgNa década seguinte o 500 apresentou diversas novas versões como o Giardiniera, uma espécie de carrinha, com mais 10 cm de comprimento, o Berlina, o Lusso, o Rinnovata, etc., terminando a produção em 1976.
Em 1991 a Fiat tentou um reaparecimento do Cinquecento, mas a experiência, até com alguma inovação, não teve continuidade e foi somente em 2007 que a Fiat lançou uma nova versão do 500 que voltou a encontrar o sucesso.
E que sucesso! O 500 é o carro mais vendido da sua classe em vários países do mundo!
Mas tal sucesso é bem merecido. O atual 500 é mesmo um carro bem-nascido. Com linhas claramente inspiradas no modelo dos anos 60, mas radicalmente moderno e atual. Nas tentativas revivalistas que muitas marcas automóveis tentaram neste início do século XXI, a Fiat ganhou, sem dúvida, o primeiro lugar.
fiat_500_2019_2.jpgO atual 500 gerou já, à semelhança do seu antecessor, uma vasta gama de versões. Assim para além do original, existem os maiores 500L (mais familiar) o 500X (suv), sendo, também eles, grandes êxitos de vendas.  O modelo base apresenta, por sua vez, diversas versões, incluindo um cabrio e os desportivos Abarth (145 a 180 cv), e duas motorizações) (0,9l turbo e 85 cv; 1,2l e 69 cv) em vários níveis de acabamento.
O espaço é pouco, naturalmente (para maior há o L e o X), mas o interior é irresistivelmente bonito, fazendo jus ao célebre design italiano e a tecnologia está presente com um ecrã tátil na consola central com sistema de infoentretenimento. O motor 1.2 é um pouco lento, mas suficiente e fiável e o 0,9cc turbo é bem mais nervoso.
Cores, decoração e acabamentos são uma irresistível festa à italiana.
O preço (a partir de cerca de 16 mil euros) não é tão pequeno como o carro, mas a beleza e o gosto também se pagam.

 
 
 
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