Ensino superior
Estudantes querem reforço da ação social
A Federação Nacional de Associações de Estudantes
do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP) acaba de exigir, em
comunicado enviado ao Ensino Magazine, o reforço da ação social. Na
mesma nota denuncia lacunas no Regulamento de Atribuição de Bolsas
a Estudantes do Ensino Superior (RABEEES) e falta de estratégia
para a Ação Social Indireta.
Citado na nota enviada à nossa
redação, o presidente da FNAEESP, Tiago Diniz (na foto), considera
urgente a revisão do Regulamento "de forma a garantir que
mais estudantes com carências económicas estão ao abrigo do
Regulamento".
Aquele responsável acrescenta que
no âmbito da Ação Social Direta, "os rendimentos considerados para
o processo de atribuição de bolsa de estudos são referentes ao ano
anterior, não contabilizando o primeiro semestre de 2020 - período
em que muitas famílias foram confrontadas com a crise provocada
pela Covid-19".
Já no que respeita à ação social
indireta, a Federação, que representa 51 associações académicas e
de estudantes e um universo de 100 mil alunos, considera ser "de
extrema importância o reforço do número de camas disponíveis nas
residências académicas. Conforme as informações transmitidas pelo
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, as residências
estudantis deverão obedecer a critérios sanitários definidos pela
Direção Geral de Saúde, sendo que o distanciamento social será
obrigatoriamente um deles. Assim, a oferta de camas disponíveis nas
residências estudantis irá diminuir drasticamente".
Na informação enviada à nossa
publicação, a FNAEESP classificam "a revisão do Regulamento e a
definição de estratégias para a Ação Social Indireta como urgentes,
a fim de salvaguardar o acesso e a frequência no Ensino Superior,
minimizando os constrangimentos provocados pela pandemia da
Covid-19".