Politécnico

Projeto pioneiro a nível nacional
Politécnico de Portalegre cria Academia de hidrogénio
pag_17_IPP.jpgO Instituto Politécnico de Portalegre vai criar a Academia do Hidrogénio e as formações nesta área poderão começar durante o próximo ano letivo. O projeto resulta de uma candidatura efetuada ao Important Project of Common European Interest (IPCEI) no âmbito da Estratégia Nacional para o Hidrogénio, a qual já mereceu um parecer positivo. Mas resulta também da experiência que aquela instituição de ensino superior tem na área das energias.
Albano Silva, presidente do Politécnico, recorda essa experiência da instituição na área das energias renováveis. "Este é um passo em frente muito grande. Somos o único politécnico do país a avançar  e há um conjunto de empresas que quer colaborar connosco", explica, para depois esclarecer que "isto é possível porque temos o centro de investigação Valoriza que tem feito uma forte aposta nestas áreas".
Entre os 70 projetos apresentados apenas 37 tiveram luz verde. Paulo Brito, responsável pela BioBip Energia (incubadora de empresas do Politécnico de Portalegre) e do projeto da futura Academia, diz que "o hidrogénio não é um tema novo para nós. O Instituto, no âmbito do seu centro de investigação Valoriza, tem vindo a desenvolver vários projetos de cariz muito prático e aplicados neste domínio, tendo sido clara a eleição deste vetor como estratégico para o país, situação que agora se afigura como efetiva. Entre os projetos destacam-se: Materiais funcionais para a produção eletrolítica de hidrogénio (FCT); H2SE - hidrogénio e Sustentabilidade Energética (Compete); Waste2H2 (H2020); AlTERCEXA (Interreg); Médio Tejo Hydrogen Region (FCH-JU), PigWasteBiorefinary (A2020)".
Ao Ensino Magazine Paulo Brito lembra que "o Politécnico de Portalegre foi das primeiras instituições a ter um mestrado nas áreas da energia e ambiente com unidades curriculares especificas para o hidrogénio". E dá como exemplo "a unidade curricular de Hidrogénio e Células de Combustível no mestrado de Tecnologias de Valorização Ambiental e Produção de Energia".
Para além disso, diz, "o Politécnico dispõe de equipamentos e unidades piloto, num laboratório experimental de demonstração de tecnologia, BioBIP-Energia para produção e utilização de hidrogénio, destacando-se: Eletrolisadores (PEM); Células de combustível (PEM, SOFC); Unidades piloto de gasificação térmica; Unidades piloto de processos biológicos; Unidade piloto de processos fotocatalíticos, bem como, capacidade analítica laboratorial".
Por tudo isto, Paulo Brito frisa que faz todo sentido a criação da Academia. "O país vai necessitar de formação específica e o Politécnico de Portalegre tem a capacidade de a ministrar. A Academia pode avançar já. Temos condições para isso e durante o próximo ano letivo poderão avançar algumas formações". Mas no entender daquele responsável, para que tudo faça sentido é importante que todos os outros projetos, que também já mereceram parecer positivo, avancem.
Depois dos pareceres positivos atribuídos aos 33 projetos apresentados, o processo nacional entra agora "numa segunda fase que passa por procurar pontos de contacto entre os vários projetos. O que verificamos é que estamos a receber incentivos de todos os outros. Depois virá a terceira fase, em que o Estado fará a candidatura com todos os projetos, onde estamos incluídos".



 
 
 
Edição Digital - (Clicar e ler)
 
IPPortalegre2016
 
 
 
Unesco.jpg LogoIPCB.png

logo_ipl.jpg

IPG_B.jpg logo_ipportalegre.jpg logo_ubi_vprincipal.jpg evora-final.jpg ipseutubal IPC-PRETO