Castelo Branco
Politécnico no projeto UPskill
O
Instituto Politécnico de Castelo Branco é uma das instituições de
ensino superior nacionais que integram o projeto UPskill, o qual
pretende concretizar "ações de formação profissional na área das
Tecnologias da Informação e da Comunicação e Eletrónica
(TICE)".
O acordo de adesão foi assinado,
na última semana, no Teatro Thalia, em Lisboa por António
Fernandes, presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco, e
pelos responsáveis da Associação Portuguesa para o
Desenvolvimento das Comunicações (APDC), Instituto do Emprego e
Formação Profissional (IEFP) e Conselho Coordenador dos Institutos
Superiores Politécnicos (CCISP).
Além do IPCB estão também
envolvidos no projeto os politécnicos da Guarda, Porto e Setúbal, o
ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa e a Altran. O projeto tem
13 empresas fundadoras, às quais já se juntaram mais quatro, e está
aberto a qualquer empresa que necessite de profissionais nas áreas
digitais.
A cerimónia contou com a presença
de vários elementos do governo, como o Ministro do Ministro de
Estado, da Economia e da Transição Digital (Siza Vieira) e o
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Manuel
Heitor).
Citado em nota enviada ao nosso
jornal, António Fernandes recorda que "o setor das TIC tem assumido
um papel central no desenvolvimento das sociedades, com a
transformação digital a marcar a agenda de vários setores da
economia".
Aquele responsável acrescenta que
"a presença do IPCB neste projeto é um sinal claro da aposta que
fizemos nesta área com um corpo docente altamente qualificado e
resultados visíveis".
Na nota que nos foi enviada é
explicado que o projeto UPskill "tem como objetivo requalificar
profissionais que pretendam obter qualificações na área das
tecnologias digitais, de modo a que, após o adequado período
formativo, possam ser integrados nas empresas que tenham
necessidades de quadros nas áreas da programação".
Este projeto tem a
particularidade de reunir instituições de ensino superior, as quais
assumem a vertente formativa, empresas que se assumem como
fornecedoras de emprego nestas áreas de atividade, e o próprio
Estado, que financia o projeto.
De referir que a formação
realizada no âmbito deste projeto se destina, "prioritariamente, a
pessoas desempregadas, com o ensino secundário ou o ensino
superior, os cursos têm uma duração estimada de 9 meses (6 meses em
ambiente letivo e 3 meses de estágio), com forte possibilidade de
entrada subsequente nos quadros das empresas aderentes", diz a
mesma nota, que sublinha que "a bolsa de formação é equivalente ao
salário mínimo nacional e a integração na empresa é feita com base
no salário praticado para o mesmo tipo de profissionais".