Unesco

Agrupamento de Escolas da Batalha
Nova escola da rede unesco
foto caravela_2.jpgO Agrupamento de Escolas da Batalha iniciou neste ano letivo a aventura na Rede de Escolas Associadas da UNESCO. Pareceu-nos de imediato o caminho mais lógico para uma comunidade que sempre se regulou por valores universais, sempre promoveu e estimulou projetos ligados a uma visão humanística da educação. A candidatura não foi nunca uma iniciativa individual, mas sim a vontade coletiva de fazer parte de algo maior, onde as partilhas trouxessem benefícios mútuos, novas aprendizagens, novas ferramentas.
Os professores e alunos mobilizaram-se para projetos solidários, inclusivos, participativos e promotores de uma consciência cívica mais global. Nunca fomos movidos pelo volume ou impacto mediático dos projetos. Se uns movimentaram quase toda a comunidade, como o projeto EcoPlastic ou o LikeSaúde, onde alunos do ensino Secundário se organizaram para irem às aulas dos níveis de ensino inferiores sensibilizá-los para as problemáticas da Agenda 2020 e para a necessidade de mudanças de comportamento ao alcance de todos, outros foram mais pontuais, como a divulgação das mensagens proativas de Audrey Azoulay, Diretora-geral da UNESCO. E foi na sala de aula, na sombra das paredes, que muitas das vezes sob o símbolo da UNESCO as abordagens destas temáticas foram mais consistentes e mais ricas.
O impacto da epidemia COVID-19 veio trazer constrangimentos inesperados para a continuação de alguns projetos, sobretudo no projeto Rede Escolas Magalhânicas, envolvendo o primeiro ciclo. Estas tinham já feito um grande percurso na temática, com visionamento de filmes, visita à caravela Vera Cruz, tinham já escrito as cartas para trocarem com escolas da América Latina (aguardavam apenas a abertura do ano letivo destas), fizeram dramatizações com batalhas navais da Armada, quando… O mesmo constrangimento se colocou ao projeto de levantamento em Minecraft de um modelo à escala de blocos do jogo do Mosteiro de Santa Maria da Vitória da Batalha, entretanto interrompido. Este não é apenas um modelo arquitetónico mas um jogo interativo onde quando se passeia no interior do monumento os visitantes testam os seus conhecimentos e são sensibilizados para a sua proteção. Foi uma forma interdisciplinar de criar uma âncora de aprendizagens motivadoras e, simultaneamente, de promover uma consciência de salvaguarda e de vivência do património. Terá de ser terminado no próximo ano letivo. Seria a ponte para mais um projeto de aprendizagens por pares, as Brigadas de Património, com alunos do Secundário e do Ensino Profissional a irem neste terceiro período percorrer as turmas de níveis inferiores na promoção destes valores.
Apesar dos referidos constrangimentos, no Ensino à Distância continuámos a promover estes valores universais, a trabalhar na Agenda 2020, na promoção e salvaguarda do Património, nas Escolas Magalhânicas, com alunos a fazerem peças de teatro, a escreverem poemas, canções, a desenharem, a construírem, a serem jovens criativos e atentos debaixo desta abóbada estrelada de tantas pontas e chaves que é a Rede Escolas Associadas da UNESCO. Os desafios que se aproximam serão enormes, no que diz respeito às aprendizagens curriculares, mas serão sobretudo por nós centrados na formação de jovens cidadãos ativos e agentes de mudança enquanto Escola Associada!


 
 
 
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