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A Evolução do Teclado: Passado, Presente e Futuro

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 "Muitas das grandes descobertas estão mesmo debaixo do nosso nariz", explica Bill Buxton, guru do design na Microsoft Research. "Muitas das coisas que emergem como novas têm as suas raízes em acontecimentos do passado - e em alguns casos, num passado muito distante". Antes de olharmos para o futuro dos teclados, vamos olhar para a sua evolução.

Olhando para o passado

Uma das maiores influências no teclado moderno foi a máquina de escrever Selectric da IBM. A empresa lançou o primeiro modelo da sua máquina de escrever electromecânica em 1961, numa altura em que a capacidade de escrever rápido e com precisão era um requisito muito procurado.

Um dos primeiros teclados de computador do princípio dos anos 70 incorporava reed switches, que funcionam com um íman e dois filamentos de metal. Quando o campo magnético está suficientemente perto, empurra simultaneamente os dois filamentos e completa o circuito - ou, neste caso, um caracter.

Entretanto a Key Tronic desenvolveu um switch capacitivo, que colocava um pouco de alumínio por baixo do cimo da tecla. Quando a tecla era premida, a dobra alterava a capacidade eléctrica do circuito e o micro-processador registava a tecla.

Os diferentes switches

Em 1978, a IBM patenteou o mecanismo de tecla "buckling Spring" (mola). Esta encolhia quando premida mas "prendia", criando um "clique", activava o circuito e gerava um caracter. Cúpulas de borracha, que funcionam com o mesmo princípio de "clique" como um desentupidor, e scissor switches (mecanismo de tesoura), tornaram-se populares no fim dos anos 80 e princípio dos anos 90.

Actualmente, as teclas scissor switch são usadas em portáteis e teclados finos, incluindo aqueles em "chiclete" dos portáteis da Apple. A cúpula de borracha mais alta é tipicamente encontrada em teclados comuns de desktop e usam uma estrutura em "chaminé" para estabilizar a tecla.

O futuro dos teclados

Os designers têm em conta uma estrondosa quantidade de matemática e análise de hábitos até chegar a distâncias e posições muito precisas entre as teclas, sendo exactamente aquelas que o nosso cérebro espera. As teclas côncavas guiam os dedos para o seu centro, mas esta forma torna mais difícil fabricar portáteis finos.

Uma empresa chamada Pacinia espera apresentar protótipos comerciais em meados de 2013. Agora chamada tecnologia Synaptics' ThinTouch, conseguirá metade da distância de viagem das teclas de um MacBook Air. A Apple não tem estado a dormir neste campo: em Fevereiro deste ano patenteou o seu próprio teclado super fino. Outros fabricantes de hardware estão entretanto a trabalhar nos teclados touchscreen que a Apple ajudou a popularizar. O fãs de teclados touch queixam-se da falta de feedback físico e então, empresas como a Immersion, estão a incorporar mecanismos vibratórios de feedback.

Uma tecnologia chamada Tactus usa "botões" de micro-fluidos - pequenas bolsas de líquido na superfície do ecrã, estando cheias apenas quando é necessário escrever.

O problema é que, tal como Buxton da Microsoft aponta, quando é implementado um novo teclado, o utilizador tem de aprender a teclar de novo. Mas pode valer a pena. [Adaptação].

Ana Narciso | Pplware.com
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