Universidade

Para discutir o estado do Estado
Marcelo na UBI

marcelo cópia.jpgO Estado não está condenado? Faz sentido falar de Estado? Foram estas algumas das questões respondidas por Marcelo Rebelo de Sousa, convidado do Grupo de Estudos Políticos na conferência que decorreu na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, dia 18 de novembro.

Considera que "a culpa do estado do país não é do atual Governo, do anterior nem do anterior a esse: deve-se, sim, a uma conjuntura de há várias décadas e que se tem vindo a agravar". Na sua ótica, este Governo começou "pelo fim, pelo corte de despesas. Vão-se fazendo remendos, ganha-se tempo mas não se chega a fazer a Reforma do Estado", medida que julga ser essencial, visto que "a Administração Pública é uma manta de retalhos".

Quando abordado o tema das universidades, Rebelo de Sousa diz que "não entende o distanciamento entre universidade e politécnico". Hoje em dia seria fundamental a cooperação entre as entidades de ensino, não só para promover o cruzamento de pessoas mas também para se apoiarem a nível de equipamentos. O ensino muda de politécnico para universidade, como entre universidades porque o seu corpo docente é diferente e as cadeiras a lecionar são distintas, não devendo isso ser tomado em conta para criar disparidades.

Vitor Barros Correia, membro do Grupo de Estudos Políticos, ficou surpreendido com a adesão dos ubianos ao evento e pretende continuar com este tipo de programas: "Nunca tivemos uma audiência tão participativa e tão grande. O nosso interesse é sempre criar o debate, não a coesão, mas sim a postura crítica", disse.

Daniela Berrincha
 
 
Edição Digital - (Clicar e ler)
 
 
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