Politécnico

Em Janeiro
IPCB reforça investigação

IPCB-sede.jpgAté 31 de janeiro o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) deverá entregar na Fundação para a Ciência e a Tecnologia a sua candidatura para a aprovação e financiamento de unidades de investigação. Estas estruturas devem ter, no mínimo 11 doutorados, e são centros de investigação, os quais, no entender da própria FCT, "representam um pilar fundamental na consolidação de um sistema científico moderno e competitivo".
Neste momento o IPCB tem a funcionar, desde 2010, uma unidade de investigação (O Cernas, situado na Escola Superior Agrária), em parceria com o Politécnico de Coimbra. Carlos Maia, presidente do IPCB, explica que o Politécnico irá avançar com a criação dessas unidades. Recentemente realizou-se uma reunião de trabalho entre docentes e a presidência da instituição, precisamente para debater esta questão e esclarecer dúvidas.
"O objetivo é que o Politécnico apresente candidaturas à Fundação, de tal forma que nos primeiros anos será o IPCB a assumir o financiamento das unidades de investigação, presumindo que nem todas as unidades venham a ser aprovadas. Queremos muito cimentar a investigação no politécnico, pelo que pretendemos criar unidades de investigação, as quais terão garantido o seu funcionamento até terem vida própria e serem financiadas pela Fundação", explica Carlos Maia.
A criação das unidades de investigação está a ser trabalhada há algum tempo pelo próprio presidente da instituição, Carlos Maia, o seu vice-presidente, Nuno Castela, os presidentes dos Conselhos Científicos das diferentes escolas e pelo coordenador do CEDER, Domingos Santos. "Foi criada uma equipa com estes elementos para dar apoio à criação das unidades de investigação. O objetivo é apresentarmos a nossa candidatura até 31 de janeiro", explica.
O presidente do Politécnico revela que a criação dessas unidades "vai depender muito da dinâmica dos docentes. Na área do envelhecimento iremos avançar, mas desejamos que haja outras".
Cada unidade de investigação deverá ter no mínimo 11 doutorados, sem prejuízo de incluírem no seu seio investigadores com esse grau de outras instituições de ensino superior, e dentro do próprio IPCB de várias escolas. Os alunos sobretudo de mestrado e doutoramento também poderão integrar essas unidades.
Independentemente da aprovação por parte da FCT, o Politécnico tem cabimentada uma verba de 50 mil euros, por ano, para o funcionamento das unidades de investigação que não vierem a ser constituídas. Carlos Maia explica que o desejável é que apareçam várias unidades, mas reconhece que mais importante que o número é a sua consistência.
A criação de unidades de investigação é um aspeto importante para que os institutos politécnicos possam reclamar a atribuição de doutoramentos. No entender de Carlos Maia esse é mais uma etapa, pois demonstra que há capacidade de investigação nalgumas áreas.

 
 
 
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