Politécnico

Joaquim Brigas tomou posse como presidente do IPG
Os três pilares do Politécnico da Guarda

 

 



guarda1.jpgJoaquim Brigas tomou posse, no passado dia 3 de dezembro, como presidente do Instituto Politécnico da Guarda, sucedendo no cargo a Constantino Rei, que nos últimos oito anos liderou os destinos da instituição. Para a sua equipa escolheu Carlos Rodrigues para vice-presidente, e Nélia Martins para administradora.
O novo presidente do IPG, que tomou posse na sessão solene de abertura do ano académico, considerou que são três os pilares para a sua linha de ação, a saber: "as pessoas, a comunicação e a sociedade", garantindo desenvolver esforços para apoiar o acesso à formação profissional e à atualização de conhecimentos dos funcionários. Uma das medidas anunciadas passa pela criação de um Gabinete de Apoio à Gestão Integral de Projetos e Contratos de Investigação e Desenvolvimento. No que respeita aos alunos, prometeu trabalhar para garantir um ensino de qualidade e "um instituto mais atrativo, mais acolhedor, mais solidário".
Joaquim Brigas pretende ter "mais e melhor comunicação", pois esta "é fundamental" para o Politécnico da Guarda. "A comunicação é indispensável para dar a conhecer e promover boas práticas e o que de melhor se faz no IPG". Uma aposta que o novo presidente do IPG quer ver reforçada e que no seu entender vai "revigorar a imagem pública do IPG".
No seu discurso de tomada de posse, Joaquim Brigas frisou que "tudo faremos por um IPG mais visível, capaz de atrair mais alunos. Queremos reafirmar o IPG como uma instituição da sociedade e para a sociedade. A sua génese e atividade estão extremamente comprometidas com o desenvolvimento social, económico e cultural desta região".
Na sua intervenção, Joaquim Brigas abordou também a questão da oferta formativa. Em seu entender é necessário o "reforço, adequação e criação de oferta formativa por medida". O presidente do Politécnico aludia aos cursos técnicos superiores profissionais, licenciaturas, formação pós-graduada e contínua, "não esquecendo nunca" as necessidades da região. Neste caminho e na construção de novas ofertas, o novo presidente do IPG prometeu ouvir as autarquias, bem como o tecido empresarial social e cultural do distrito da Guarda.
A internacionalização foi outro dos aspetos focados por Joaquim Brigas. Este é um "caminho a trilhar", referiu, falando também no compromisso na captação de estudantes internacionais.
Joaquim Brigas diz iniciar este mandato extremamente "empenhado e motivadospara contribuir de forma enérgica para a afirmação do IPG, com a esperança de o tornar num centro de oportunidades, mais atrativo, mais humano, mais inclusivo, mais acolhedor, com mais alunos e mais interventivo na sociedade"
Na cerimónia da tomada de posse, interveio João Queirós, diretor geral do Ensino Superior, que falou da importância das instituições terem o estudante como elemento central na sua organização. Aquele responsável considerou que há três objetivos considerados por Portugal para alcançar a convergência europeia em 2030, os quais passam pelo aumento do conhecimento e inovação, e pela criação de emprego qualificado. Objetivos que incluem o aumento da investigação, dos diplomados pelo ensino superior na faixa etária dos 30 aos 34 anos (em 50% até 2030), e de ter 60% das pessoas com idade de 20 anos a participar no ensino superior, ou ainda atingir um nível liderança em termos digitais.
A cerimónia contou ainda com as intervenções do presidente da Câmara da Guarda, Álvaro Amaro, e do presidente da Associação Académica. Antes da tomada de posse, Constantino Rei, ainda na qualidade de presidente do IPG, mostrou-se agradecido a quem o acompanhou nos últimos oito anos na instituição. Também José Alves, presidente do Conselho Geral da instituição, falou da importância do IPG.

 



 
 
 
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