Carlos Maia crítica atrasos do Governo
Esart é para construir
O presidente do Instituto
Politécnico de Castelo Branco não compreende o atraso na
autorização para a construção das novas instalações da Escola
Superior de Artes Aplicadas, no Campus da Talagueira.
Carlos Maia explica que a obra,
avaliada em cinco milhões de euros, tem as "componentes comunitária
componente nacional garantidas, tendo esta última sido assegurada
pela Câmara de Castelo Branco. Além disso, mesmo depois da
autarquia se ter disponibilizado, o financiamento nacional relativo
ao antigo Piddac, foi inscrito no nosso orçamento com 600 mil euros
para 2012 e 900 mil para 2013".
O presidente do IPCB diz que
"começa a ser incompreensível como é que, estando os financiamentos
garantidos (a contrapartida nacional pela Câmara e a internacional
pela POVT) ainda não tenhamos luz verde para o início da obra".
Carlos Maia adianta que "o Politécnico fez o seu trabalho de casa.
Ajustámos o projecto como nos foi solicitado e não percebo porque é
que a obra não é autorizada!".
Aquele responsável revela que da
parte do Ministério da Educação apontam "problemas técnicos para a
não autorização. Mas até ao momento ninguém me explicou que
problemas são esses. Pediram-nos para fazer algumas alterações, as
quais foram feitas em tempo recorde e agora perguntam-nos como é
que vamos funcionar com essas alterações!".
Carlos Maia recorda que o
Secretário de Estado do Ensino Superior já reconheceu "a
importância da obra. O Ministério sabe que no Campus onde a escola
vai ser construída há mais duas unidades (Tecnologia e Saúde), pelo
que algumas das lacunas que possam surgir inicialmente, podem ser
colmatadas nessas duas escolas. Por isso, é incompreensível esta
situação".
O presidente do IPCB explica que as
verbas para a construção da escola só serão canalizadas para o
Politécnico para a construção da escola e não poderão ser gastas
noutra qualquer rubrica. "Estamos a falar de investimento e esse
dinheiro só virá para o IPCB se for para a construção da escola. O
financiamento da obra é apenas para esse fim e nada mais". Por
outras palavras, se se optasse pela sua não construção, essas
verbas não seriam investidas no IPCB e na cidade. Carlos Maia
recorda que este é um processo que já se arrasta há muito tempo. "A
construção da escola será uma obra emblemática para a cidade e para
a região. O novo bloco pedagógico vai garantir melhores condições
de ensino e mais prestação de serviços à comunidade a uma escola
que apesar da sua idade tem um grande prestígio a nível nacional e
internacional e que tem ganho diversos prémios não só em Portugal
como no estrangeiro".