Aveiro cria
Impressora 3D já existe
É a
primeira impressora 3D desktop a ser fabricada em Portugal e serve
para dar corpo a tudo o que a necessidade e a imaginação
conceberem. O equipamento surgiu das mãos de dois estudantes da
Universidade de Aveiro, ocupa o espaço de uma comum impressora de
papel e, ligado ao computador pessoal, funciona de forma tão
simples que até uma criança pode imprimir os seus próprios
brinquedos.
O preço da máquina made in Aveiro é
uma vantagem. Em vez dos 3 mil euros que custam as impressoras 3D
desktop de referência no mercado mundial, cerca de um terço desse
preço torna muito mais acessível um equipamento cuja utilidade "tem
o céu como limite". Quem o garante é um dos arquitetos da primeira
impressora 3D portuguesa. Francisco Mendes, aponta a possibilidade
de se inventarem "coisas fantásticas" para a utilização da
impressora.
"As aplicações são as mais variadas
possíveis e as potencialidades aumentam a cada dia que passa", diz
o estudante do mestrado em Automação Industrial da UA. Exemplos
para otimizar a impressora não faltam. Um simples puxador de
gaveta, um brinquedo ou mesmo um protótipo de uma pequena peça que
um empresário queira vender a um cliente são apenas algumas das
múltiplas aplicações à espera da impressora 3D. "Um designer ou um
arquiteto que precise de fazer uma peça para uma maquete pode-a ter
na mão sem sair do gabinete e uma criança que tenha perdido uma
peça de lego pode produzi-la para conseguir acabar a construção",
exemplifica Francisco Mendes.
Concebida por Francisco Mendes, de
36 anos, e por Jorge Pinto, de 33 anos, licenciado em Eletrotecnia
pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda, uma escola
politécnica da UA, a impressora 3D nasceu na bitBOX
(http://www.bitbox.pt/), uma empresa criada pelos dois jovens
inventores e alojada dentro da Incubadora de Empresas da academia
de Aveiro.