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Campus da UTAD - Zona das Pedrinhas 2 (1).jpgUma equipa de cerca de uma dezena de investigadores do Instituto de Sistemas e Robótica da Universidade de Coimbra está a desenvolver um conjunto de tecnologias avançadas para a deteção de minas e outros engenhos explosivos para ajudar a enfrentar o grave problema mundial de desminagem, no âmbito do projeto europeu denominado Tiramisu-Toolbox Implementation for Removal of Anti-personnel Mines, Submunitions and Uxo.

Financiado em cerca de 15 milhões de euros pela União Europeia, o projeto é coordenado pela Academia Militar da Bélgica e levado a cabo por um total de 26 parceiros provenientes de diferentes universidades e centros de investigação da Europa e um do Japão, contando ainda com a participação de empresas e Organizações Não-Governamentais.

O objetivo do projeto, iniciado em 2012, é fornecer um conjunto de "ferramentas" que transforme a desminagem humanitária num processo mais simples e seguro, promovendo assim a paz e a reabilitação social e económica das zonas afetadas pela guerra. As minas antipessoais são um grave problema a nível mundial. Segundo os dados disponíveis, existem mais de 110 milhões de minas espalhadas por mais de 70 países (ou seja, cerca de uma mina por cada 50 habitantes do planeta).

A equipa de Coimbra, responsável por desenvolver tecnologias de deteção de minas e outros explosivos, já tem em fase de testes um robô de desminagem. A base para este robô móvel foi oferecida por uma empresa do Canadá, a Clearpath Robotics, no âmbito de um concurso internacional de ideias para projetos, a que concorreram mais de 150 candidatos, dos quais a empresa selecionou 10 vencedores.

 
 
 
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