Unidades de investigação na UBI
Muito Bom é objetivo mínimo
Paulo Moniz, vice-reitor da
Universidade da Beira Interior, que tutela a área da Investigação,
quer ver reforçada a cultura de excelência nas Unidades de
Investigação e apela a que seja feito um esforço para que "as
Unidades de Investigação sediadas na UBI atinjam a classificação de
'Muito Bom' ou 'Excelente'", na avaliação que será feita pela
Fundação para a Ciência e a Tecnologia em 2018.
O apela surge numa altura que que
decorre o processo eleitoral dos coordenadores científicos das
unidades de investigação da UBI, cujas tomadas de posse estão
previstas para 28 de fevereiro. As eleições, além de renovarem as
equipas, "vão permitir que as pessoas pensem qual é o caminho que
querem dar às Unidades de Investigação". Esse é o primeiro passo
para obter o nível mínimo de Muito Bom, "que é fundamental", pois
"os programas de financiamento vão porventura estabelecer que só
quem tiver 'Muito Bom' ou 'Excelente' irá poder apresentar
candidaturas a esses programas, e quem não tiver recebe um fundo
base ou um apoio".
Paulo Moniz recorda ainda o papel
das unidades de investigação no financiamento da instituição, pois
as verbas obtidas nos projetos incluem também o financiamento de
despesas correntes. Por outro lado, a investigação é decisiva para
a avaliação docente. "Apoiando o ensino, o que eu gostaria muito
que era que a investigação na UBI fosse um dos pilares das escolas
doutorais, que são uma necessidade de competitividade", reforça o
vice-reitor, que luta ainda pela implementação de uma estratégia
bibliométrica credível.