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Covi-19: Escolas da retaguarda serviram uma média de 5500 refeições por dia

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O Ministério da Educação anunciou, ao Ensino Magazine, que nos primeiros dias de atividades letivas presenciais suspensas, por força da situação epidemiológica que o país atravessa, as escolas de referência abertas para dar resposta social a alunos mais carenciados serviram uma média de 5500 refeições, de norte a sul do país.

Estas escolas acolheram, igualmente, cerca de uma centena de filhos/educandos de  trabalhadores de serviços especiais, que já necessitaram deste mecanismo.

Com o estado de emergência declarado esta quarta-feira, as referidas necessidades poderão vir a aumentar, estando estas cerca de 700 escolas preparadas para cumprir a sua missão de serviço público de proximidade.

As escolas continuam assim a cumprir uma função social imprescindível, em todo o território, garantindo diariamente às crianças e jovens que o necessitem acolhimento ou uma resposta alimentar adequada, atendendo às regras de segurança determinadas pelas autoridades de saúde.

Fica, na íntegra a nota enviada ao Ensino Magazine pelo Ministério da Educação:

 

Articulação com municípios permite respostas diversificadas

De acordo com o reporte feito pelos Agrupamentos de Escolas (AE) à DGEstE, desde segunda-feira, as escolas de acolhimento serviram, em média, 5500 refeições diárias, tendo a região de Lisboa e Vale do Tejo o maior número de solicitações, com uma média de 3500 refeições diárias, seguindo-se a região Centro (cerca de 800), a região Norte (cerca de 650), a região do Alentejo (cerca de 350) e, por fim, a região do Algarve (cerca de 250).

De referir que a distribuição das refeições escolares, quer no que diz respeito à identificação da escola ou serviço onde viriam a ser disponibilizadas, como à forma da sua disponibilização, foi articulada entre os serviços do Ministério da Educação, os municípios e as direções dos Agrupamentos, por forma a que a resposta fosse ao encontro das especificidades e realidade de cada comunidade.

Deste modo, as respostas são as variadas:

- Alunos/Encarregados de Educação recolhem a refeição embalada e levam-na para casa;

- Alunos consomem a refeição no refeitório da escola, respeitando o Plano de Contingência implementado, de acordo com as normas emanadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS);

-  Alunos que se encontram a frequentar a escola ao abrigo do serviço de acolhimento, consomem a refeição no refeitório da escola, respeitando o Plano de Contingência implementado, de acordo com as normas emanadas pela DGS;

- Autarquias entregam em casa dos alunos as refeições confecionadas pela escola (serviço take away);

-  Autarquias confecionam refeições e entregam na casa dos alunos;

-  Autarquia entrega um cabaz semanal às famílias para as refeições dos alunos serem confecionadas em casa.

No que diz respeito ao acolhimento de educandos a cargo de profissionais de serviços especiais, conforme previsto no Decreto-Lei N.o 10-A/2020, as escolas de referência da região de Lisboa e Vale do Tejo deram, esta semana, resposta a mais de meia centena de alunos, mais de duas dezenas na região Norte, 15 na região Centro e a cerca de uma dezena nas regiões do Alentejo e do Algarve.

 
 
 
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