Vamos muito bem, obrigado!
Mandam as regras, tanto quanto a tradição, que se
alinhavem duas ou três palavras nestes números de aniversário,
sobretudo quando este é profundamente sentido, motivo de orgulho e
de partilha de algumas cumplicidades com os leitores.
Não parece, mas já lá vão 22 anos desde a publicação do número
zero deste projecto jornalístico que a RVJ e o semanário
Reconquista acarinharam desde a primeira hora, o que faz deste
jornal um exemplo raro, se não único, no panorama editorial
português, dedicado à educação e à cultura.
Desde então, sobretudo para os que mais directamente têm estado
envolvidos na produção do Ensino Magazine, este já largo tempo de
existência nos parece razão de maturidade. Ultrapassamos, com
orgulho, a meta da adolescência jornalística e entramos no estádio
da "adultez" e da internacionalização.
Talvez porque o jornal tenha crescido vertiginosamente: quem sabe
se pelo excelente acolhimento que tem merecido por parte de todos
quantos nos lêem, ou que nos permitem manter uma informação viva,
actualizada e actuante. Talvez porque, ano após ano, tenhamos
conseguido cumprir todos os objectivos traçados.
Talvez, enfim, porque todos os
meses nos confrontamos com um manancial de informação e de artigos
de colaboradores que, dificilmente, encaixamos num só número do
nosso jornal… cá estamos, de pedra e cal, para continuarmos a
servir a comunidade educativa, contribuindo, na medida das nossas
possibilidades, para o enobrecimento da educação e da cultura, num
sentido universalista, plural e global.
Com o aumento progressivo da tiragem, com a distribuição do jornal
pelos quatro cantos do mundo, com a dinâmica edição digital, com a
consolidação da estrutura empresarial que sustenta este
projecto editorial, também crescemos em termos de imagem, de
prestígio e de reconhecimento público, mensalmente manifestado
pelos nossos leitores.
Estamos pois a traçar um rumo certo e a dar passos seguros,
amadurecidos e consistentes no sentido de projectar ainda mais este
jornal.
O futuro está bem entregue, já que depende de uma pequena equipa
de Direcção e de editores, profissionais de corpo inteiro,
dedicados e altamente qualificados para manterem um espírito
visionário indispensável à evolução e projecção nacional e
internacional deste projecto. O futuro está, pois, bem
entregue.
Neste espaço plural continuará a haver lugar para todos. Neste
espaço colectivo cabem a força das opiniões diversas e a
credibilidade da investigação científica. Neste espaço singular
cabe o espasmo da arte e a interrogação do pensamento prospectivo.
Neste espaço de convivência marcamos todos os meses encontro com
uma comunidade diferenciada que já nos espera e que dela muito
esperamos.
Por tudo isso, este novo ano será apenas mais um ano de
confirmação dos resultados que os leitores já conhecem e se
habituaram a respeitar. Por tudo isso, à pergunta convencional,
podemos com algum orgulho incontido responder: vamos bem,
obrigado!