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Politécnico de Coimbra: aulas digitais e teletrabalho são nova normalidade

jorge_conde_6.jpgO Instituto Politécnico de Coimbra está a implementar aulas em formato digital e o regime de teletrabalho, para fazer face à pandemia do Covid-19. Em nota enviada ao Ensino Magazine, pela instituição, o seu presidente, Jorge Conde, realça "a rapidez com que 12.500 pessoas se adaptaram a uma realidade praticamente desconhecida, imprevisível e extemporânea" e, acrescenta, a forma "como foram capazes de quase não parar as suas atividades".

Uma semana depois de serem encerradas presencialmente as aulas e os serviços, Jorge Conde refere que o Politécnico de Coimbra está a funcionar "com a normalidade possível".

Aquele responsável explica que "as aulas que podem ser lecionadas em formato digital estão a ser concretizadas, contando com o esforço acrescido dos docentes que têm feito tudo o que está ao seu alcance para que os estudantes que estão em casa continuem a realizar a sua formação, e, com exceção de algumas aulas práticas e dos estágios, podemos mesmo dizer que deste ponto de vista tudo funciona de forma consistente".

Também os serviços estão a fazer uma boa articulação entre si, com a quase totalidade das pessoas em teletrabalho e com a adaptação a decorrer a muito bom ritmo. "As reuniões digitais, as aulas digitais, a comunicação por sistemas de vídeo, são agora a nova normalidade", afirma Jorge Conde.

No que diz respeito às residências do Politécnico de Coimbra, existentes em S. Martinho do Bispo e na Quinta da Nora, com capacidade para 352 residentes, regista-se atualmente uma ocupação de cerca de 18%, que corresponde a 59 estudantes. Muitos alunos que permanecem são nacionais, que consideram ali ter melhores condições do que na habitação de família, nomeadamente para assistir às aulas via digital. No caso dos estudantes internacionais, permanecem 37, sendo a nacionalidade mais representada a síria, seguindo-se estudantes provenientes de S. Tomé e Príncipe, Cabo-Verde, Brasil, Moçambique, Guiné-Bissau, Angola, Chile e Moldávia.

Já no que se refere às cantinas, encontra-se em funcionamento a cantina da ESAC/ISCAC em regime de take away que tem verificado uma procura residual, apenas com alguns dos estudantes alojados nas residências a usar este serviço, constituindo uma média diária de 25 refeições servidas.

 
 
 
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