Politécnico

População das Beiras e Serra da Estrela
Um terço vive sem condições

seminario_nova_geracao_politicas_de_habitacao.JPGO Instituto Politécnico da Guarda, em conjunto, com as câmaras da região de influência está a fazer um diagnóstico à forma como as pessoas vivem e a criar soluções habitacionais, tendo verificado que o número de famílias que vivem situações de grave carência habitacional na região das Beiras e Serra da Estrela ultrapassa os 30%. Os dados são dos investigadores da Unidade de Investigação do Desenvolvimento do Interior do Instituto Politécnico da Guarda, que agora estão a "delinear estratégias na nossa área de influência através de uma visita porta a porta a famílias que vivem tanto em zonas rurais, como em zonas urbanas", afirma Joaquim Brigas, presidente do Instituto Politécnico da Guarda. "O IPG ajuda a que sejam respondidas as necessidades básicas da população e revitalizar os territórios de baixa densidade na qual nos encontramos". O projeto identifica agregados familiares e os cidadãos que vivam em condições habitacionais consideradas indignas numa dada região e, deste modo, encontrar alternativas para eliminar problemas como: acessibilidade, habitabilidade, saneamento e conforto térmico. "Com estas medidas tornamos possível a habitação como um direito e garantimos melhores condições a quem não tem possibilidade de as ter", afirma Joaquim Brigas. "O número de pessoas a viver em situações precárias é maior do que imaginávamos", afirma. O documento pretende desenhar a Estratégia Local de Habitação (ELH) para um Concelho em Portugal e deste modo possibilitará a elaboração de uma candidatura ao Programa 1º Direito: um programa de apoio público à promoção de soluções habitacionais destinadas a cidadãos e agregados que vivem em condições de carência financeira, entre outros programas de apoio.

 

 
 
 
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