Universidade

Para vigiar aneurismas
Minho cria sensor

Luis Rocha.JPGUm novo sensor com uma tecnologia apoiada por telemetria está a ser desenvolvido na Universidade do Minho para apoio a intervenções de reparação endo-vascular de aneurismas (Evar). A Universidade do Minho coordena este projeto de investigação, em parceria com o MIT Portugal, FEUP e Instituto Superior Técnico, o qual se propõe incorporar um sensor inovador num "stent graft" de correção a um aneurisma. Este novo sensor deverá ser capaz de fazer por telemetria a monitorização dos doentes no pós-operatório, sem custos importantes.

O tratamento por EVAR constitui nos dias de hoje, em casos selecionados, uma alternativa minimamente invasiva à cirurgia convencional. A metodologia de intervenção é utilizada há cerca de 20 anos, no entanto as técnicas têm sido melhoradas no sentido de serem cada vez menos invasivas, mais económicas e mais monitorizáveis. "As vantagens do projeto em que estamos a trabalhar estão no facto de se tratar de uma tecnologia de baixo custo, para além de fazer uma aposta num sensor muito fino e flexível", diz o coordenador e docente Luís Alexandre Rocha, do Departamento de Eletrónica Industrial.

Este facto faz com que o sensor seja colocado na mesma cirurgia e juntamente com o "stent graft" de correção da artéria, sem cirurgias complementares e invasões com cateteres à parte.

 
 
 
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