primeira coluna
Lusofonia na educação
A Lusofonia enquanto espaço de expressão
da língua portuguesa é hoje vista como uma oportunidade nas mais
variadas áreas. Da cultura ao turismo, do desporto à educação são
muitos os setores em que a Lusofonia constitui uma mais valia e um
forte elo de ligação entre os povos.
No Ensino Magazine sempre
partilhámos a ideia de que a educação não tem fronteiras. Já por
mais que uma vez o referi e volto a fazê-lo, numa altura em que
avançamos para o nosso 15º
aniversário e dois meses depois de termos assinado em Maputo,
com a Universidade Eduardo Mondlane e com a Escola Portuguesa dois
protocolos de cooperação.
As instituições de ensino
superiores do espaço lusófono estão também elas mais próximas.
Institutos Politécnicos portugueses e congéneres brasileiros
assinaram um protocolo de cooperação, que permitirá a vinda para as
instituições nacionais de 1500 alunos brasileiros anualmente. Para
as universidades portuguesas também virão estudantes brasileiros.
As relações entre as instituições de ensino superior portuguesas e
dos países africanos de língua oficial portuguesa (Palop's) também
têm sido reforçadas, criando-se uma dinâmica interessante no ensino
e na investigação.
Também Macau tem servido de
plataforma ao espaço da lusofonia, abrindo caminhos para o
estabelecimento de parcerias, organização de ofertas formativas e
mobilidade de docentes e alunos, entre instituições portuguesas e
chinesas.
É neste espaço da Lusofonia que o
Ensino Magazine irá reforçar a sua presença. Não só através da sua
edição em papel (na qual já criou uma secção informativa), mas
também pelo seu portal (www.ensino.eu) e por outras plataformas que
possam vir a ser criadas e desenvolvidas.
A educação vai continuar a não ter
fronteiras no Ensino Magazine. E se o espaço da Lusofonia não vê na
língua falada e escrita qualquer obstáculo, num outro em que
estamos também envolvidos (o castelhano e o ibero-americano) também
não o é. Continuaremos firmes, informando com rigor os nossos
leitores, com o mesmo objetivo com que há 15 anos lançámos o número
zero, ligando a comunidade escolar e académica entre si e a
sociedade, a partir do nosso espaço que por ser lusófono é também
do mundo.