Investigadores do Minho apresentam solução
Regeneração óssea é possível
Um grupo de
investigadores da Universidade do Minho está a desenvolver um
dispositivo com elevado potencial biomédico para uma variada gama
de aplicações em medicina regenerativa. O primeiro produto é um
substituto ósseo injetável para regeneração óssea. A solução
permite responder a fraturas, doenças degenerativas e problemas de
envelhecimento. O próximo passo será avançar para o desenvolvimento
de uma solução sofisticada que permitirá a libertação controlada de
fármacos.
Os projetos estão a decorrer no
laboratório do Centro de Engenharia Biológica. O dispositivo é
"único" na medida em que se baseia num hidrogel que permitirá ao
cirurgião a fácil aplicação de materiais granulares no defeito
ósseo, garantindo a sua fixação e uma regeneração mais eficiente.
Esta tecnologia servirá de veículo de microsferas bioativas,
encapsulação de células e transporte de moléculas bioativas
(nomeadamente proteínas ou polissacarídeos), beneficiando a adesão
e a proliferação celular.
"O envelhecimento da população
mundial e o número crescente de pessoas afetadas por doenças
degenerativas incentivam ao desenvolvimento de novas tecnologias de
medicina regenerativa e engenharia de tecidos, que estão na base de
um mercado em rápida evolução", diz o investigador Miguel Gama, que
lidera o projeto.