Politécnico

Proside cria academia no CEi
protocolo.jpgO Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e a empresa Proside acabam de celebrar um protocolo de cooperação, o qual permitirá potenciar a Academia e o Centro de Competências que aquela empresa está a criar no Centro de Empresas Inovadoras de Castelo Branco [estrutura criada pela Câmara albicastrense].
O objetivo deste acordo, para além do desenvolvimento de ações de formação, de investigação e inovação, passa por possibilitar aos jovens da Escola Superior de Tecnologia, na área da engenharia informática, integrarem nesse centro. O acordo é visto pelo presidente do Politécnico, Carlos Maia, como "o ponto de partida para algo mais forte. Queremos que vá para o terreno e que seja dinâmico".
No entender de Carlos Maia o protocolo "insere-se naquilo que tem sido a prática do IPCB, temos licenciados e engenheiros em lugares de destaque em empresas nacionais e internacionais".
Neste momento a empresa, que já tem parcerias internacionais com a Microsoft e a Samsung, está a trabalhar com alguns docentes da Escola Superior de Saúde para desenvolver um software na área da saúde para prevenir erros na medicação dos doentes. "Estamos a desenvolver um projeto em co-produção com o IPCB no âmbito do Portugal 2020. Somos uma empresa de software, pelo que queremos ir buscar outros profissionais de excelência para a nossa equipa", diz Paulo Alves, o albicastrense que é o diretor da Proside.
Aquele responsável adianta que é propósito da Proside "aproximar-se cada vez mais das academias, como o IPCB, partilhando a nossa experiência no mercado".
Paulo Alves considera que há uma forte motivação em "desenvolver uma academia no CEi - Centro de Empresas Inovadoras. Para isso precisamos de instituições como o IPCB e de engenheiros de software. Temos oportunidades de projetos nacionais e internacionais. Queremos trazer mais oportunidades aos jovens. É uma ambição nossa termos connosco 50 engenheiros locais para criar um grande centro de competências locais".
O centro já está a funcionar no CEi e pretende assumir-se "como uma academia com os jovens locais, que estará sempre disponível em acolhê-los, incubando-os em contexto empresarial e dando-lhes formação. Neste momento estamos a trabalhar com a Microsoft e a Samsung pelo que iremos também trazer essa tecnologia para o centro".
Paulo Alves adianta que o "centro de competências está a dar os primeiros passos. Estamos no CEi e queremos a ajuda do IPCB para que os jovens venham para o nosso centro". O empresário adianta ainda "que temos já vários programas a decorrer. A primeira formação termina em fevereiro, iniciando-se depois outra. São programas de três meses em que os jovens podem mostrar as suas capacidades".
Na sessão de assinatura do acordo também a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) marcou presença. João Ferreira, em representação da instituição, destacou "o esforço que a empresa tem vindo a fazer na sua internacionalização".



 
 
 
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