O
Prémio Vergílio Ferreira 2018 foi atribuído ao escritor Gonçalo M.
Tavares. Este galardão, instituído em 1996, incide sobre o conjunto
da obra de um autor que se tenha distinguido nos domínios da ficção
ou do ensaio. Numa edição que contou com candidaturas apresentadas
por instituições de Portugal, Brasil, Espanha, Itália e Colômbia, o
júri decidiu atribuir este ano o prémio a Gonçalo M. Tavares, tendo
ficado escrito em ata que "o Prémio Vergílio Ferreira 2018 foi
atribuído ao escritor Gonçalo M. Tavares pela originalidade da sua
obra ficcional e ensaística, marcada pela construção de mundos que
entrecruzam diferentes linguagens e imaginários, afirmando-o como
um dos autores de Língua Portuguesa mais criativos da atualidade".
O júri do Prémio que pretende homenagear o escritor de "Aparição" é
composto este ano por João de Melo (escritor), Maria da Conceição
Caleiro (crítica literária), Ângela Fernandes (prof. Faculdade de
Letras da Universidade de Lisboa), Cláudia Afonso Teixeira (prof.
Universidade de Évora), e Antonio Sáez Delgado (prof. Universidade
de Évora, presidente). A cerimónia de entrega do Prémio acontece no
dia de 1 março, data em que se assinala a morte do escritor,
contando com as habituais intervenções do premiado, do júri
e da reitora da Universidade de Évora. Recorde-se que o prémio
Vergílio Ferreira foi atribuído pela primeira vez a Maria Velho da
Costa, a que se seguiram, entre outros, Mia Couto, Almeida Faria,
Eduardo Lourenço, Agustina Bessa Luís, Vasco Graça Moura, Mário
Cláudio, Luísa Dacosta, José Gil, Hélia Correia, Lídia Jorge e João
de Melo, tendo sido a galardoada da edição de 2017 a escritora
Teolinda Gersão.