Politécnico

Docente do IPP coordenou estudo
Unesco classifica Elvas

fortificacao.jpgA maior fortificação abaluartada do mundo, em Elvas, foi classificada, no final de Junho, como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). Apresentada pela Câmara de Elvas, a candidatura foi coordenada cientificamente pelo docente do Instituto Politécnico de Portalegre, Domingos Bucho.

As fortificações de Elvas foram classificadas, na categoria de bens culturais durante a 36.ª sessão do Comité do Património Mundial, que esteve reunido até 6 de Julho, em São Petersburgo, na Rússia.

O conjunto de fortificações de Elvas, cuja fundação remonta ao reinado de D. Sancho II, é o maior do mundo na tipologia de fortificações abaluartadas terrestres, possuindo um perímetro de oito a dez quilómetros e uma área de 300 hectares.

As fortificações de Elvas constituíam o único monumento português entre os 33 candidatos que fazem parte da lista de Património Mundial, elaborada pela Unesco.

Segundo a autarquia foram classificadas todas as fortificações da cidade, os dois fortes, o de Santa Luzia, do século XVII, e o da Graça, do século XVIII, três fortins do século XIX, as três muralhas medievais e a muralha do século XVII, além do Aqueduto da Amoreira.

Classificado como Património Nacional em 1910, o Forte da Graça, monumento militar do século XVIII situado a dois quilómetros a norte da cidade de Elvas, constitui um dos símbolos máximos das fortalezas abaluartadas em zonas fronteiriças.

O Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS) já tinha dado parecer "decisivo e favorável", tendo sido provado que as fortificações da cidade alentejana "reúnem o valor universal excecional, que é o principal para que uma candidatura seja aprovada", segundo a vereadora da Cultura do município de Elvas, Elsa Grilo.

 
maverick.pt
 
 
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