O conselho geral da Universidade da Beira Interior já escolheu o novo reitor da instituição. Na votação que decorreu na manhã de 5 de julho, António Fidalgo conquistou 18 votos, contra 11 de João Queiroz, informou o site oficial da universidade.

Durante o processo eleitoral, António Fidalgo explicou que "ser reitor é um imperativo, não é um objetivo. A UBI não é um emprego, não é uma universidade entre outras, é a minha universidade. Não posso ser indiferente ao seu destino e aos desafios que enfrenta; não posso refugiar-me no conforto das minhas aulas, do meu laboratório e dos textos que publico; não posso deixar de ser solidário com todos os alunos, docentes e funcionários que fazem universidade no interior de Portugal e ambicionam uma universidade melhor".

O catedrático sublinhou então que apresentou a sua candidatura "de livre vontade, por iniciativa própria. Ninguém me obriga e nada me move a ser reitor que não seja responder à obrigação que, em consciência, tenho para com a UBI. É um imperativo que nasce da convicção de que serei um bom reitor, de que a universidade cumprirá melhor a sua missão de formar pessoas, transmitir conhecimento, fazer ciência e contribuir para o desenvolvimento da região. O imperativo é só meu, mas a convicção em que se funda é partilhada".

No entender de António Fidalgo, "a UBI afirmará a Beira Interior. Pugnará pela região. Será um ator a juntar-se aos atores regionais, autarcas, deputados, empresários, associações, politécnicos e escolas, de modo a que todos se unam e se façam ouvir no contexto nacional. O imperativo de ser reitor é de o ser de forma plena", remata.

António Fidalgo já desempenhou as funções de vice-reitor da instituição, entre 1995-1996 com o reitor Passos Morgado, e entre 1996-1998, com o reitor Manuel Santos Silva. Foi também o primeiro diretor da Faculdade de Artes e Letras da UBI, membro do Senado e da Assembleia da Universidade da UBI (2000-2008) e o primeiro diretor do Curso de Design Multimédia.