Suplemento

De 1 a 3 de julho a Bienal foi visitada por milhares de pessoas
Castelo Branco, capital nacional do azeite

IMG_2105.jpgCastelo Branco foi a capital nacional do azeite de 1 a 3 de julho. A Bienal do Azeite reuniu 180 expositores e contou com a presença de todas as regiões demarcadas, bem como de produtores e artesãos. Pelo centro da cidade albicastrense passaram milhares de pessoas, num evento que foi inaugurado pelo Ministro da Agricultura, Capoulas Santos, e organizado pela Câmara albicastrense, em parceria com a Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior, Casa do Azeite e Confraria do Azeite.

O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, aproveitou a ocasião para destacar a aposta que tem feito no setor económico, uma das áreas que considera chave para o concelho. A este propósito, o autarca falou do setor agroalimentar onde estão a decorrer "fortes investimentos no apoio aos produtores e aos agricultores", dando como exemplos a Melaria, o Centro Nacional de Produção de Abelhas Rainhas, o Centro de Apoio Tecnológico ao Agro Alimentar, ou o Parque de Leilões de Gado, e noutra perspetiva o Centro de Empresas Inovadoras e o Fablab.

IMG_2097.jpgNa sua intervenção o presidente albicastrense recordou a postura da autarquia em captar empresas e em fomentar a criação de emprego, enunciando factos concretos como as aberturas do novo Contact Center PT (onde anteriormente tinha funcionado o centro de contacto da Segurança Social) e da Altice, mas também o pavilhão CB Processos, junto ao Campo da Feira, num investimento da autarquia e que recentemente foi ampliado, criando-se mais 100 postos de trabalho. "Esse espaço já não é suficiente e iremos duplicar a capacidade de todo o edifício o que originará mais emprego".

A criação de postos de trabalho é prioridade. Ampliámos a CB Processos que permitiu a criação de mais 100 empregos e agora vamos duplicar todo o edifício, o que originará mais emprego. "Nós queremos ser facilitadores da atividade económica e criar condições para que ela se desenvolva. É desta forma que temos intervindo, no sentido de promover a criação de postos de trabalho", reforçou.

Por tudo isto, o presidente da Câmara de Castelo Branco considera que o Governo de Portugal deve adotar medidas de discriminação positiva para a região. "Não basta ter este esforço. Precisamos que o Governo tenha outra forma de trabalhar para com o interior. Sabemos que foi criada uma unidade de missão. Se não tivermos medidas de descriminação positiva teremos algumas desvantagens de estarmos nesta região. Importa que o Governo olhe de forma diferente para nós, pois somos diferentes", disse na presença do Ministro da Agricultura, Capoulas Santos.

IMG_2293.jpgEm resposta, Capoulas Santos referiu que "o apoio aos pequenos agricultores, no olival tradicional, vai aumentar, já no próximo ano, em 50 por cento o pagamento por hectare nos primeiros cinco hectares". O ministro acrescentou ainda que "também os apoios ao investimento passaram de 25 para 40 mil euros no que respeita à pequena agricultura. Além disso acrescem as medidas agroambientais que visam criar complementos de rendimento para aquelas regiões em que é mais difícil extrair rentabilidade da atividade agrícola".

O ministro, que visitou todos os expositores e foi degustando as novidades apresentadas na feira, falou também da necessidade "de se inovar, de introduzir valor acrescentado e da genuidade da marca". Capoulas Santos destacou "o esforço que a autarquia tem dedicado ao agroalimentar, não só na inovação e tecnologia, mas também na internacionalização".

 
 
 
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