Luís Correia, presidente da Câmara de Castelo Branco
Aposta no agroalimentar e na criação de emprego
O
presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, voltou a
sublinhar a aposta que a autarquia albicastrense tem feito no setor
agroalimentar e na criação de postos de trabalho (nos últimos
quatro anos foram criados com o apoio da autarquia, 700 novos
empregos), durante a inauguração de mais uma edição da Feira
Sabores de Perdição, que decorreu de 15 a 18 de junho, em Castelo
Branco.
No entender de Luís Correia "o certame é um bom exemplo do que
temos feito. Nos últimos quatro anos, promovemos duas feiras
Sabores de Perdição e duas Bienais do Azeite valorizando a nossa
azeitona galega. E hoje queremos dar mais um passo, ao entregarmos,
com a Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior, o
Caderno de Especificações da Azeitona Galega" à Direção Regional de
Agricultura e Pescas do Centro.
Além da Sabores de Perdição, Luís Correia falou de todas as outras
feiras que têm sido realizadas nas freguesias do concelho, na
perspetiva de coesão territorial, e de valorizar os produtos
locais.
O autarca aproveitou a sessão inaugural do certame
para destacar as estruturas que o Município criou para o apoio ao
setor agroalimentar, como a "Melaria e o Centro Nacional de
Produção de Abelhas Rainhas, o Parque de Leilões de Gado e o Centro
de Tratamento de Figo da Índia". Desta forma, disse Luís Correia,
"apoiamos os produtores".
A construção de uma destilaria no concelho, mais concretamente em
Santo André das Tojeiras, também foi anunciada pelo autarca. "Uma
infraestrutura que vem reforçar o setor agroalimentar de Castelo
Branco e que vai permitir o fabrico de aguardente a partir de
medronho e de outros frutos".
Luís Correia falou ainda do trabalho que está a ser desenvolvido
pelo Centro Tecnológico de Apoio ao Agroalimentar (no
desenvolvimento de novos produtos e em testes laboratoriais) e pelo
InovCluster (sobretudo ao nível da internacionalização).
Numa outra perspetiva, o presidente da Câmara frisou o caminho
seguido pela autarquia no sentido de se criarem postos de trabalho
no curto prazo. "Procurámos criar condições para a vinda de
empresas, como novos centros de contacto, e para a criação de
postos de trabalho. Foram criados 700 empregos nestes quatro anos",
disse.
A Feira Sabores de Perdição apresentou pela
primeira vez uma zona de restauração, onde foi possível degustar a
gastronomia regional. Além da tenda principal dedicada aos produtos
da terra, a Feira incluiu mais duas para o artesanato. Todas
climatizadas o que, com o calor que se fez sentir durante aqueles
dias, foi uma mais valia para quem expôs e quem visitou.